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17/10/22 |   Agricultura familiar  Transferência de Tecnologia  ILPF

Coletivo Feminino apresenta resultados com algodão orgânico em assentamento na Paraíba

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Foto: Banco de imagens da Embrapa

Banco de imagens da Embrapa - Algodão colorido orgânico muito procurado por estilistas de alto padrão.

Algodão colorido orgânico muito procurado por estilistas de alto padrão.

Mulheres agricultoras receberam capacitação da Embrapa 

Um Dia de Campo que ocorre na próxima sexta, 21, na zona rural de Remígio, será uma boa oportunidade para verificar a atuação de mulheres da Agricultura Familiar no cultivo orgânico do algodão na Paraíba. A segunda estação do evento vai mostrar os avanços obtidos numa área de produção do Coletivo Feminino da comunidade “Gabinete”, no Assentamento Queimadas.

São apenas doze mulheres, grande parte delas jovens, que receberam capacitação nos últimos meses de técnicos e pesquisadores da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) e que estão plantando a cultivar colorida BRS Rubi e outras variedades de algodão branco, consorciadas com outros plantios, como o feijão macassar, girassol, gergelim, soja e milho.

Adivana de Aguiar Almeida, uma das agricultoras à frente da iniciativa, disse que o grupo espera colher cerca de 600 quilos de algodão na rama. “O algodão já está todo vendido para a empresa da estilista Flávia Aranha, de São Paulo, que pagou adiantado”, comemora.

O Coletivo Feminino, que começou a ser organizado em 2018, vai aproveitar o Dia de Campo para realizar ainda a segunda edição de uma feira agroecológica do Assentamento. As mulheres agricultoras também estão envolvidas com o artesanato e a culinária regional.

O evento vai iniciar a partir das 8 horas e tem parceria com a Rede Borborema de Agroecologia. Durante o evento serão difundidas também experiências práticas com plantio manual e mecânico, diferenças e vantagens entre as cultivares, técnicas de consórcios com culturas agroalimentares, rotação de cultura e Integração Lavoura Pecuária (ILPF), prática e cuidados na colheita manual.

“O engajamento das mulheres e da juventude tem se mostrado de suma importância, dando um diferencial muito desejado pelos nossos parceiros que estão na outra ponta de consumo do algodão produzido sem agroquímicos e que contribui no empoderamento delas”, afirma o supervisor de Transferência de Tecnologia, Marenilson Batista, que coordena, na Embrapa, o projeto que viabiliza essa articulação nos territórios rurais.

 

Dalmo Oliveira da Silva (0859 | MTE-PB)
Embrapa Algodão

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Telefone: 83982074700

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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