Outubro/2007 - 2ª semana - Região Centro-Oeste/Sudeste

A erosão por águas pluviais é um dos maiores problemas ambientais da agricultura brasileira e o uso intensivo do solo é uma de suas. O plantio direto do feijão permite uma melhor cobertura do solo, possibilitando maior controle da erosão, manutenção da umidade do solo e ainda menor infestação de plantas daninhas na lavoura. Adotando esse sistema, o agricultor fica com mais tempo livre podendo desenvolver outras atividades na propriedade como forma de obter uma renda adicional.

"O plantio direto é um sistema conservacionista onde se produz culturais anuais, semi-perenes, sem a necessidade de revolver o solo", explica o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, João Kluthkouski que, durante o programa, fala sobre as vantagens que o sistema apresenta. Entre outras medidas, o produtor precisa fazer uma análise do solo antes de implantar esse sistema e é essencial ter domínio da cultura a ser produzida.

O plantio direto consiste na semeadura direta sobre os restos da cultura anterior (a palhada) sem operação de preparo do solo. Para tanto, é preciso cuidado na conservação da palhada, material que permite a conservação da umidade em períodos de seca, além de proteger o solo da água da chuva. O uso do plantio direto na propriedade rural permite ainda um melhor controle de plantas daninhas, resultando em menos trabalho de capina. Como o plantio é realizado diretamente, sem operações de aragem e gradagem, é possível economizar tempo também na semeadura. O sistema permite ao agricultor fazer economia com o uso de insumos, máquinas, combustível e, principalmente tempo.

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