Polos Produção

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autores

Luis Antônio Suita de Castro - Embrapa Clima Temperado

João Carlos Medeiros Madail - Consultor autônomo

 

A ameixa é uma fruta apreciada no mundo inteiro. No Brasil, face à pouca oferta, esteve restrita à população com condições de pagar pelo produto importado já que, ainda hoje, apesar do crescimento da produção nacional, o país continua dependente do mercado externo.

A oferta mundial provém da China, que contribui com cerca de 17% da produção mundial, seguida da Romênia com 11% e Estados Unidos com 8,5%.
Anualmente o país importa ao redor de 20 mil toneladas, oriundas do Chile e da Argentina. Em 1998 foram 23,2 mil toneladas, o que representou US$ 26,5 milhões, ao preço médio de US$ 1 por quilograma.

A produção nacional, nos últimos anos tem apresentado taxas de crescimento superior a 20%. Em 1997, o país produziu 23 mil toneladas. Em 1998, foram 30,8 mil toneladas.
O Estado maior produtor brasileiro é o Rio Grande do Sul que, em 1998, produziu 10,2 mil toneladas, seguido por Santa Catarina com 7,3 mil toneladas, São Paulo com 6 mil toneladas, Paraná com 5,6 mil toneladas e Minas Gerais com 1,6 mil toneladas.

Existem boas perspectivas de mercado interno para a ameixa. Seguindo o comportamento estatístico da produção, estima-se que em 2005 o Brasil produzirá 60.000 toneladas e importará 32.000 toneladas, com um consumo “per capita” anual de 0,50 kg.

A oferta da fruta no mercado interno provém de cinco Polos de Produção: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, cuja colheita inicia no final de outubro, com as produções de São Paulo e Paraná, estendendo-se até fevereiro com as do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.