Irrigação

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Julio Roberto Araujo de Amorim - Embrapa Tabuleiros Costeiros

Luís Carlos Nogueira - Embrapa Cocais

Fábio Rodrigues de Miranda - Embrapa Agroindústria Tropical

 

A cultura do coqueiro se encontra, atualmente, muito difundida em diversas regiões do Brasil, principalmente para exploração da água de coco verde in natura. Isso tem contribuído bastante para o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, devido ao potencial de produção contínua do coqueiro durante o ano todo, caso haja um adequado suprimento das exigências de água e nutrientes da planta.

Em regiões onde a precipitação anual é irregular e inferior a 1500 mm, faz-se necessário o uso da irrigação para complementar as necessidades de água do coqueiro. Diversos métodos e sistemas de irrigação podem ser utilizados para garantir o fornecimento de água às plantas ao longo do ano. Porém, o método de irrigação localizada, também conhecido como microirrigação, representado pelos sistemas de microaspersão e de gotejamento, deve ser preferencialmente utilizado, já que é o mais eficiente na aplicação de água diretamente na área de maior ação radicular de cada planta.

Os sistemas de microaspersão permitem irrigar uma área próxima da planta, dependendo da escolha do raio de alcance e da pressão de operação dos microaspersores. Geralmente, são utilizados sistemas com um ou dois microaspersores por planta, alimentados por uma única lateral de irrigação. Os sistemas de gotejamento permitem irrigar uma área ainda menor ao redor da planta, causando menores perdas de água da superfície molhada por evaporação. Estes sistemas podem ser dimensionados para operar na superfície ou enterrados; neste último caso, aumentando ainda mais a eficiência de irrigação, pois se visa não molhar a superfície do solo.

A quantidade de água que se deve aplicar varia em função de diversos fatores, sobretudo do clima, do solo e da fase de desenvolvimento (idade) da planta, conforme se informa a seguir.