Melhorar a comunicação com o consumidor, investir no aperfeiçoamento do manejo pré-abate para evitar perdas de carcaça e reforçar a qualidade do processo para abrir ainda mais espaços no mercado internacional. Esses foram os principais caminhados apontados pelo Simpósio Internacional sobre Tecnologia de Processamento e Qualidade de Carne de Aves, encerrado no final da tarde de quarta-feira na Embrapa Suínos e Aves de Concórdia.

O simpósio serviu como um fórum de debate para os setores ligados à avicultura. Os assuntos tratados na Embrapa Suínos e Aves foram do imposto cobrado sobre o frango até o abatedouro do futuro. A presença de especialistas em avicultura dos Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Holanda permitiu a formação de um quadro comparativo interessante. "Nós percebemos que o Brasil possui hoje a terceira maior avicultura do mundo. Por isso precisamos melhorar ainda mais para ocupar ainda mais espaços", disse o coordenador do simpósio, Gérson Scheuermann.

Os pesquisadores internacionais trouxeram informações principalmente as novidades tecnológicas aplicadas nos Estados Unidos e Europa. Uma das palestras mais esperadas foi a de Svend Lindholst, diretor de tecnologia da Linco da Dinarmarca, uma das maiores fabricantes internacionais de equipamentos para agroindústrias. "A indústria do futuro terá uma capacidade muito maior de abate, gerará quase nenhuma poluição e colocará no mercado produtos melhor acabados e com mais higiene", previu Svend.