A praga da traça-da-castanha de caju está com os dias contados devido aos resultados da pesquisa realizada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, em conjunto com a Embrapa Agroindústria Tropical, Universidade Federal de Alagoas, Universidade de Bristol e o IACR - Rhotamsted, na Inglaterra.

A traça-da-castanha de caju pode causar até 30% de perdas na produção de amêndoas de caju, caso não seja controlada. O seu ataque é silencioso. Ela penetra na castanha quando o caju ainda está na fase do maturi e, aos poucos, vai consumindo o produto mais precioso que é a amêndoa. Quando o produtor percebe, suas castanhas estão completamente vazias e sem qualquer valor comercial.

O trabalho de pesquisa em desenvolvimento tem como objetivo identificar as substâncias químicas liberadas pelas fêmeas (feromônio) e que atraem os machos para o acasalamento. Conhecendo as suas propriedades, é possível produzir uma substância capaz de matar o inseto ou confundi-lo para evitar a sua disseminação nas áreas de plantio.

A identificação do feromônio está no seu processo final de síntese. A nova substância deverá ser testada na próxima safra, em outubro ou novembro, no Campo Experimental da Embrapa em Pacajus, Ceará, quando saberemos sobre a sua eficiência no controle da praga.

Mais informações: Embrapa Agroindústria Tropical Pesquisador Ervino Bleicher - (085) 299-1862 Pesquisadora Qualzia Melo - (085) 299-1862 Jornalista Franzé Ribeiro - (085) 299-1907, 989-1518