A Embrapa Agroindústria Tropical, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, e sediada em Fortaleza, iniciou estudos que vão mudar a realidade do agronegócio melão no Nordeste brasileiro, num período estimado de dois a cinco anos. Os projetos de pesquisa envolvem ações de melhoramento genético do melão, a preservação da área livre da mosca-do-melão no pólo Assu/Mossoró (RN) e a expansão da área livre para 11 municípios do Ceará.

Uma das pesquisas está desenvolvendo o "melão tropical" visando adaptar as principais espécies comerciais existentes ao semi-árido. Isso deverá aumentar a produtividade, melhorando o sabor, o grau de padronização dos frutos, e reduzindo os custos de aquisição de sementes.

Outra pesquisa, iniciada em setembro, com recursos do Banco do Nordeste, quer expandir a área livre da mosca-do-melão para 11 municípios do Ceará. Atualmente, apenas o Pólo Assu/Mossoró (RN) possui esse reconhecimento fundamental para a exportação do produto. No entanto, a área livre da mosca-do-melão no Assu também está sendo razão de outro estudo com o objetivo de preservar a conquista. Segundo dados de 1996, o Ceará e o Rio Grande do Norte são responsáveis por 71,7% das exportações brasileiras de melão.

Pelo menos 15 pesquisadores e técnicos estão envolvidos no trabalho. Os projetos são coordenados pela Embrapa com apoio de instituições públicas e privadas tais como o Ministério da Agricultura e do Abastecimento, o Coex, a Valefrutas, a Escola Superior de Agricultura de Mossoró, a Secretaria de Agricultura Irrigada do Ceará, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, a Funcap, o Banco do Nordeste e a Ematerce.

Mais informações: Embrapa Agroindústria Tropical Tel.: (85) 299-1907 Visite a home page da Embrapa Agroindústria Tropical: http://www.cnpat.embrapa.br