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Banana tem dia de campo no Amazonas

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A Embrapa Amazônia Ocidental, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, realizou, no dia 28 de setembro, dia de campo sobre cultivares de banana resistente à Sigatoka negra. No evento foram abordadas as cultivares Tap Maeo e Caipira, que vêm obtendo bons resultados como alternativa ao mal que dizimou parte das plantações no estado do Amazonas. O dia de campo será na Fazenda Dona Filó, no quilômetro 101 da BR-174, no município de Presidente Figueiredo.

Segundo Luadir Gasparotto, fitopatologista da Embrapa, responsável pelos estudos com a cultura da banana, o dia de campo será voltado aos produtores rurais de Presidente Figueiredo, que receberão orientações importantes sobre as técnicas de plantio das duas espécies. As cultivares foram desenvolvidas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas(BA) e lançadas em dezembro passado no Amazonas.

A promoção envolve a Delegacia Federal de Agricultura no Amazonas(DFA/AM), com a qual a Embrapa vem desenvolvendo um trabalho de combateà doença há dois anos, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e Prefeitura Municipal de Presidente Figueiredo.

A Sigatoka negra é tida, mundialmente, como a doença mais grave da cultura da banana . Por causa dela, o Amazonas está proibido, por portaria do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, de exportar material botânico de bananeira. A alternativa mais apropriada para combatê-la é através da substituição das cultivares tradicionais por material resistente, explica Luadir.

Doença foliar causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, a Sigatoka negra reduz a capacidade produtiva das plantas em até 100%. Pode ser transportada pelo vento, mas o principal meio de disseminação na região é através de folhas contaminadas utilizadas para proteger os frutos durante o transporte para os mercados consumidores.

Acredita-se que a doença está no país há mais de dois anos. Pode ter sido disseminada pela fronteira, saindo do Equador para o Peru, penetrando em Letícia, na Colômbia e atingindo Tabatinga, Benjamin Constant e Coari, áreas mais afetadas no Amazonas.

As cultivares Thap Maeo e Caipira foram desenvolvidas através de cruzamento de plantas resistentes à Sigatoka com plantas altamente produtivas, e selecionadas entre seis cultivares promissoras, avaliadas nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, a 1.105 e 1.118 quilômetros de Manaus, respectivamente.

Jornalista responsável: Maria José Tupinambá Área de Comunicação Empresarial Embrapa Amazônia Ocidental Manaus – Amazonas – Brasil Caixa Postal 319 – CEP – 69.048 –660 Telefone: (92) 622-2012 – Ramal 261 – Fax: (92) 622-1100 E-mail: maria@cpaa.embrapa.br Internet: http://www.cpaa.embrapa.br

 

Tema: A Embrapa\Transferência de Tecnologia 

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