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Cooperação técnica entre Brasil e EUA pode expandir mercado para as frutas nacionais

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As frutas brasileiras produzidas nos pomares do Pólo de Irrigação de Juazeiro (BA), e em Petrolina (PE) podem conquistar novos mercados. Responsáveis hoje por hoje 90 por cento das exportações de manga e uva, os produtores daquela região têm uma vantagem competitiva em relação a outras áreas produtoras de frutas no Brasil: o clima quente e seco do Nordeste, que, aliado às tecnologias que permitem a obtenção de ciclos sucessivos de produção, colheitas em qualquer época do ano e produtividade acima da média nacional.

O Brasil pode melhorar ainda mais essas condições com o aperfeiçoamento de novas tecnologias que vêm da troca de experiências entre pesquisadores brasileiros e americanos. Para conversar sobre esse assunto e conhecer de perto os pomares do Pólo de Irrigação de Juazeiro e Petrolina, o pesquisador Aref Abdul-Baki, do Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS), do Departamento de Agricultura dos Estados estará em Petrolina nos próximos dias 19 e 20 deste mês. Ele vem a convite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

Especialista em sistemas de cultivo alternativos que melhoram a produção, barateiam custos e preservam o meio ambiente, Abdul-Baki vem discutir a viabilização de projetos de cooperação técnica com Unidades da Embrapa, a exemplo da Embrapa Semi-Árido (Petrolina-PE), que está intensificando a implantação de novas tecnologias e desenvolvendo sistemas de plantio que combinem produtividade agrícola e qualidade ambiental. Trabalho que tem auxiliado os produtores da região a produzirem frutas sem resíduos químicos e práticas agrícolas sustentáveis. Com isso os pomares vêm produzindo frutos saudáveis e que atendem às exigências do mercado interno e externo.

Abdul-Baki vem acompanhado do pesquisador Miguel Borges, do 1º Laboratório Virtual da Embrapa no exterior, Labex, instalado nos Estados Unidos para monitorar o avanço da ciência em todo o mundo, identificar as tendências e atividades científicas e articular a realização de ações de pesquisa e desenvolvimento e de transferência de tecnologia. Seus pesquisadores identificam projetos que possam ser desenvolvidos em cooperação técnica entre os dois países. O objetivo é criar a Rede de Pesquisa Agropecuária das Américas.

Os pesquisadores permanecem no Brasil até o dia 25 de março, período em que visitarão outras Unidades da Embrapa em diferentes regiões do Brasil.

Jorn Sandra Zambudio - MTb 939/81/PR Assessoria de Comunicação Social Embrapa Sede Fone: (61) 448-4012 E-mail: zambudio@sede.embrapa.br  

Tema: A Embrapa\Cooperação Internacional 

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