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Plantas aquáticas do Pantanal são documentadas em publicação inédita

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Resultado de 15 anos de levantamentos e estudos detalhados, o livro Plantas Aquáticas do Pantanal, que o Ministério da Agricultura e do Abastecimento está lançando no dia 26 de abril, data do 28º aniversário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é o primeiro guia completo para identificação dessas espécies. A obra inclui observações de morfologia, etimologia, utilização, cultivo, ecologia, importância e distribuição geográfica, além de fotografias coloridas de 246 espécies.

A área inundada da região pantaneira pode variar de 11 mil a 110 mil Km², ou de 7 % a 70% de sua extensão total. Bastam alguns dias ou semanas de inundação para que as plantas aquáticas apareçam. Elas são importantíssimas nos ecossistemas da região por fornecerem a base da cadeia alimentar, ou seja, são comida para peixes, caramujos, insetos, aves e mamíferos. São, ainda, despoluidoras e filtros biológicos capazes de descontaminar a água de poluentes químicos e orgânicos, de germes e de doenças. Muitas das plantas também são encontradas em outras regiões.

O livro dos pesquisadores Vali Joana Pott e Arnildo Pott, ambos da Embrapa, traz informações bastante curiosas, por exemplo, sobre a vitória-régia (Victoria amazonica), maior planta aquática do mundo e que tem a maior flor das Américas. No extremo oposto está a Wollfia, que é a menor planta com flor que se conhece, sendo que ambas, às vezes, crescem juntas. Além delas, as diversas espécies de camalotes, chapéus-de-couro, cortiças, ervas-de-bicho, florzeiros, orelhas-de-onça, entre outras, podem ser facilmente distinguidas no livro.

Jornalista Rafael Faria rafael@spi.embrapa.br Fone: (61) 448-4278 Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia www.embrapa.br  

Tema: Atividades Temáticas\Meio Ambiente 

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