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Empresa mostra história da agricultura na Bienal

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Engana-se quem pensa que a famosa combinação farinha com rapadura é uma invenção moderna, tipicamente nordestina. A tal mistura já era utilizada desde o século XVI por colonizadores europeus, que valorizaram a praticidade e rendimento do plantio da mandioca. Em apenas um hectare, sem nenhum recurso de adubação, produzia-se entre 200 e 300 sacas de farinha. Assim, a raiz foi um dos alimentos mais democráticos da época, consumido por nobres e escravos nas mais variadas formas – com carne, peixe, mariscos e até acompanhando iguarias como formigas e lagartas.

Essa é apenas uma das curiosidades que os visitantes da X Bienal do Livro, que começa hoje, no Rio de Janeiro, poderão encontrar no livro Terra e Alimento - Panorama dos 500 Anos de Agricultura no Brasil. A obra, editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituição vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, estará exposta no estande da empresa.

Além do livro, quem for à Bienal poderá conhecer um pouco mais sobre a história da agricultura no país, visitando a exposição com o mesmo nome do livro. Nela, o visitante conhecerá, por meio de painéis, toda a trajetória dessa atividade, desde a época da colonização até os últimos avanços da pesquisa agropecuária.

A Embrapa também está apresentando em seu estande várias outras obras sobre agricultura e pecuária, destacando-se o Capsicum - Pimentas e Pimentões no Brasil, organizado pelo pesquisador Francisco José Becker Reifschneider e um dos três vencedores do Prêmio Jabuti deste ano, na categoria Ciências Naturais e Medicina. O livro, de 113 páginas, traz numa linguagem bem humorada receitas com pimentas, ensina técnicas de cultivo, aplicações medicinais, aborda as crenças populares em torno do tempero, entre outras informações. O livro revela, por exemplo, que a capsaicina – substância presente na pimenta de sabor ardido – estimula a liberação de endorfina para o cérebro, produzindo uma agradável sensação de bem-estar.

Outra publicação que merece destaque é o livro Animais do Descobrimento Raças Domésticas da História do Brasil que, entre outras curiosidades, explica a origem da lenda dos centauros. "Somente por volta do ano de 2000 A. C. o homem aprendeu a montá-lo (o cavalo). E, tendo domado plantas e domesticado animais para seu uso, ao montar o cavalo o homem realizou mais do que uma conquista: ele estabeleceu um símbolo de domínio sobre a criação. Para o espectador, os cavaleiros eram muito mais do que homens: altaneiros, exprimiam um poder que deixava à margem o mundo à sua volta. Não é difícil supor como as primeiras aparições dos cavalos montados espalhavam, ao mesmo tempo, terror e fascínio entre os povos dominados. Ao verem os cavaleiros citas, os gregos tomaram homem e cavalo como uma só criatura que ficou, historicamente, eternizada nas lendas dos centauros".

Jornalistas: Alexandre Campos (MTb 4753/14/76/DF) Assessoria de Comunicação Social da Embrapa Fone – 61-448-4247 / silveira@sede.embrapa.br

Elisângela dos Santos Graça (MTb 19.500) Embrapa Agroindústria de Alimentos Tel: (21) 410 7488 ou 410 7426 elis@ctaa.embrapa.br  

Tema: A Embrapa\Eventos 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/