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Presidente da Embrapa reforça pesquisa em rede

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Cada vez mais torna-se necessária a formação de equipes visando o desenvolvimento de pesquisas para o agronegócio brasileiro. Essa é uma das principais observações feitas pelo diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alberto Duque Portugal, durante a visita que realizou, semana passada, à unidade da empresa na Bahia, a Embrapa Mandioca e Fruticultura.

Para Portugal, os pesquisadores precisam empenhar-se ainda mais na formação de redes interdisciplinares e multinstitucionais, no intuito de alcançar maior eficácia e agilidade na obtenção de resultados práticos para os problemas do setor. "A Embrapa deve ser uma casa de soluções", enfatizou.

Um dos destaques da característica do trabalho em parceria que a Embrapa exercita é, por exemplo, a ação dos pesquisadores da empresa na orientação de teses de mestrado e doutorado, que no ano passado chegou a mais de 200, nas principais faculdades de agronomia e veterinária do país.

Em 2001, a empresa conseguiu captar cerca de R$ 41 milhões, sem incluir a venda de serviços e produtos. "Só do CNPq foram R$ 8 milhões", informa Portugal.

Ele observou que o cenário mundial, em todos os âmbitos, é de mudanças constantes, por isso "o planejamento deve ser mais rápido, para que não se percam as oportunidades do momento". Alberto Portugal ressaltou que o planejamento em pesquisa não pode ser tão prolongado, sob pena de que o foco do problema se altere nesse intervalo.

O presidente da Embrapa destacou a importância da agricultura para a economia brasileira. "Vivemos um dos momentos mais propícios para a agricultura, porque hoje a sociedade pode perceber que esse é o setor da produção que dá sustentação à balança comercial, com as divisas geradas pelo agronegócio".

Para ilustrar, ele citou o preço da cesta básica, que tem caído cerca de 5,5% ao ano, nos últimos 25 anos. Portugal usou uma metáfora, comparando a agricultura nacional com as minas de prata do velho oeste norte-americano. "Quando as minas fechavam, as cidades se tornavam fantasmas", lembra, para ressaltar que a "nossa mina não se esgota".

Parte da mina brasileira é a fruticultura, que dá ao Brasil o posto de segundo maior produtor mundial. Já a mandioca, segundo Alberto Portugal, tem uma importância social relevante, além de grande potencial para usos alternativos. Ele destacou a liderança da empresa entre os países da faixa tropical, elogiando o trabalho de transferência de tecnologia para o cultivo da mandioca para o continente africano.

Dalmo Oliveira - MTb/PB N.º 0598 Telefone p/ contato: (75) 621.8037 Fax (75) 621.1118 Email: dalmo@cnpmf.embrapa.br  

Tema: A Embrapa\A Instituição 

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