01/02/03 |

Pesquisadora prevê aumento da produção de grãos em Rondônia

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"Vilhena está inserida em uma das regiões do país que mais vai produzir grãos nos próximos cinco anos". A previsão, de autoria da pesquisadora Marley Marico Utumi, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vem de encontro ao potencial que o sul de Rondônia oferece em conjunto com o Mato Grosso na produção de grãos. O cenário atual apresenta dados otimistas em relação às perspectivas de aumento, escoamento e exportação da produção. Em Rondônia, o porto graneleiro localizado em Porto Velho, além do transporte hidroviário, são diretrizes que apontam para o desenvolvimento da agropecuária do Estado em direção das previsões da pesquisadora.

De acordo com ela, a cultura de grãos movimenta toda a cadeia produtiva da região Norte do país. "O milho, a soja e o arroz geram riqueza e representam comida no prato de quem mora na nossa região. A soja, principalmente, se transforma em capital desde quando o produtor decide investir na cultura", diz a pesquisadora, se referindo aos setores produtivos envolvidos no agronegócio. "E essa riqueza é imediata", continua Marley Utumi. "Comparando com a pecuária, por exemplo, a geração de riquezas do grão é bem mais evidente, já que o boi se transforma em capital somente quando é abatido", apresenta.

TECNOLOGIAS – A Embrapa Rondônia (Porto Velho-RO) possui um campo experimental para o desenvolvimento de pesquisas e experimentos em Vilhena. Atualmente, dois pesquisadores desenvolvem projetos para a otimização de cinco culturas: soja, milho, arroz, feijão e a espécie florestal pinus. Entre as tecnologias desenvolvidas, o Campo Experimental da Embrapa, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mapa, é referência no combate ao fungo que ataca o arroz e ocasiona perdas de até 100% na produção: o bruzone (Pyricularia orizae). "Vilhena apresenta um micro clima que reúne condições favoráveis para a multiplicação do fungo, ou seja, uma variedade testada e considerada resistente em Vilhena, tem grandes chances de ser resistente em outras regiões do país. Além do teste de variedades, investimos em pesquisas para efetuar o controle preventivo e sistêmico da doença, impedindo que ela se instale na lavoura", diz Marley Utumi.

Mais informações sobre variedades, tecnologias e produtos desenvolvidos e testados pela Embrapa Rondônia no Campo Experimental de Vilhena podem ser obtidos pelo telefone (69) 321-9351 ou através da assessoria de comunicação social da empresa em Porto Velho: (69) 222-0014 / ramal 6530.

Jornalista responsável: Guilherme Ferreira Viana (MG 06566 JP) Embrapa Rondônia Telefone: (69) 222-0014 / Ramal 6530 E-mail: gfviana@cpafro.embrapa.br  

Tema: Produtos Agropecuários\Grãos 

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