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Agronegócio em Rondônia depende da abertura de novos mercados

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Conciliar o desenvolvimento agropecuário à manutenção das florestas da Amazônia é um dos grandes desafios nacionais. Inserido nesse contexto, o estado de Rondônia é alvo mundial de atenções na manutenção da taxa de preservação do meio ambiente, estipulada em 75% da área do Estado pelo zoneamento sócioeconômico-ecológico, apresentado em 2000 pelo então governador José de Abreu Bianco. Aliar tecnologias produtivas à preservação ambiental na região é um dos objetivos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe geral da Embrapa Rondônia (Porto Velho-RO), Newton de Lucena Costa, se, por um lado, os desafios são grandes, por outro, forçam resultados. "A infra-estrutura agrícola é positiva em relação a outros estados da região Norte. Além disso, presenciamos índices otimistas em relação ao restante do país, principalmente na pecuária leiteira", pondera. Otimistas e responsáveis pelo desenvolvimento do Estado: de 1985 a 1995, a agropecuária representou crescimento de 8% no PIB de Rondônia: saltou de 22% para 30%.

A necessidade de se investir em tecnologia tem provocado efeitos positivos para o setor. Com o oitavo rebanho do país – são 8,2 milhões de cabeças de gado – a profissionalização do segmento é necessidade reconhecida entre produtores. Um exemplo é a erradicação da febre aftosa: desde dezembro último, Rondônia é considerada área livre de vacinação, "fato que abre as porteiras para a agropecuária", pondera o chefe da Embrapa no Estado. "Por meio de ações do Governo, como fiscalização e conscientização dos produtores, nosso gado é valorizado", completa.

Café com leite - Café do tipo robusta e leite garantem sustentabilidade econômica ao Estado. A principal meta, segundo Newton de Lucena, é a conquista de mercados. "Em Rondônia, assistimos a um processo de pecuarização contínua. Temos um dos custos de produção mais baixos do mundo e devemos explorar nosso potencial", frisa. O sustentáculo café / leite, segundo ele, deve ser incentivado a partir da viabilização e consolidação de novos mercados, apresentando produtos de qualidade, competitivos e a baixos custos ao restante do país. "Em experimentos realizados na Embrapa Rondônia, por exemplo, conseguimos médias de até 12 litros de leite / dia adequando manejo e alimentação. Tais tecnologias devem chegar ao produtor", mostra Lucena.

Jornalista responsável: Guilherme Ferreira Viana (MG 06566 JP) Embrapa Rondônia Área de Comunicação e Negócios (ACN) Tel.: (69) 222-0014 / Ramal 6530 E-mail: gfviana@cpafro.embrapa.br  

Tema: Ecossistema\Amazônia 

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