O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Roberto Rodrigues, visitará nesta segunda-feira, dia 17 de março, às 17 horas, os campos experimentais da Embrapa Trigo, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizada na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Rodrigues vai conhecer o Programa de Melhoramento de Soja (convencional e transgênica) da Unidade e as duas novas cultivares (BRS Macota e BSR Torena), desenvolvidas em parceria com a Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa. Rodrigues vai verificar o comportamento das variedades no campo e conhecer os usos e avanços em biotecnologia da Embrapa Trigo.

Às 18h30min, Roberto Rodrigues concederá entrevista coletiva para a imprensa, nas dependências da Embrapa Trigo. À noite, a partir das 19h30min, o participa do lançamento oficial das cultivares BRS Macota e BRS Torena, que acontecerá no Clube Comercial, em Passo Fundo.

Torena - As novas cultivares se destacam pelo alto rendimento de grãos e pela resistência às principais doenças que atacam a cultura da soja. A BRS Torena foi avaliada em 18 locais no período de 1999 a 2001 e teve rendimento médio de 3.251 quilos por hectare (kg/ha), sendo 10% superior a Fepagro RS-10 e 3% superior a FT- Abayra/M-Soy 7501. É indicada para plantio no Rio Grande do Sul e tem ciclo semi-tardio (140 dias). Com relação às doenças, é resistente à pústula bacteriana, à mancha olho-de-rã, ao cancro da haste e à podridão parda da haste e suscetível ao crestamento bacteriano . Também é resistente ao acamamento. A cultivar tem semente amarela, pouco brilhosa, hilo marrom claro, flor roxa e pubescência cinza. Seu teor de óleo é de 17,3% e o de proteína, 38.8%.

Já a cultivar BRS Macota é indicada para cultivo nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e é a primeira cultivar de hábito indeterminado lançada pela Embrapa Trigo. É de ciclo precoce (133 dias) e possui flor roxa, pubescênca cinza e estatura média. A Macota é resistente à pústula bacteriana, à mancha olho-de-rã, ao cancro da haste e à podridão parda da haste. É suscetível ao crestamento bacteriano e altamente suscetível ao oídio. Foi avaliada em ensaios de rendimento em 24 locais no período de 1996 a 2001 e teve média de 2.936 kg/ha, sendo 3% superior à testemunha (IAS 5). A cultivar tem semente amarela, brilho médio e hilo preto imperfeito. Seu teor de óleo é de 19,1% e de proteína, 39,9%.

Jornalista: Magali Savoldi (MTb 8829/RS) Embrapa Trigo Telefone: (54) 311.3444 E-mail: magali@cnpt.embrapa.br

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Passo Fundo-RS, 14 de março de 2003