A competitividade do agronegócio brasileiro com relação ao americano foi alvo de grande destaque no último Agricultural Outlook, promovido anualmente pelo USDA. Porém, apesar de Brasil e Estados Unidos serem concorrentes no mercado internacional das principais commodities agrícolas, os dois países têm uma longa tradição de cooperação em pesquisa agropecuária.

Por intermediação do Labex, o USDA/ARS (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos/Serviço Americano de Pesquisas) firmou recentemente com a Fapesp, um acordo para o sequenciamento dos genoma da Xylella fastidiosa, bactéria que ataca os laranjais em São Paulo e as videiras da Califórnia. O resultado final do trabalho foi publicado no número de fevereiro de 2003 do Journal of Bacteriology, e obteve repercussão altamente positiva na comunidade científica americana, que mais uma vez, evidencia a competência técnica da rede paulistana de pesquisa genômica.

Fica claro que, além da Embrapa, há interesse do Labex em estender suas ações a outras instituições brasileiras e a países terceiros. Um bom exemplo de cooperação tripartite, é o projeto de monitoramento sanitário do rebanho leiteiro do Arquipélogo de Açores, realizado pela Embrapa, o ARS e instituições do governo local.

Outras oportunidades de parcerias multilaterais serão criados com o decorrer do tempo pela cooperação científica Brasil – Estados Unidos, decorrentes de suas potencialidades e competências instaladas.

Roberto Penteado - MTb 220/DF Assessoria de Comunicação Social da Embrapa Fone: 61 448.4561 E-mail: rpent@sede.embrapa.br