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Testes para adaptar guandu ao Cerrado

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Pesquisadores da Embrapa Cerrados (Plananltina/DF), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão testando materiais genéticos de guandu, uma leguminosa forrageira que pode ser utilizada como adubo verde, com o objetivo de lançar variedades adequadas ao bioma em até 36 meses. As primeiras linhagens selecionadas foram plantadas em dezembro. A partir de maio elas começam a ser analisadas em ensaios específicos por diversas regiões do Cerrado.

O projeto de melhoramento vegetal, que começou a partir de 120 populações vegetais, iniciou-se em 1998 e é conduzido pelos pesquisadores Renato Fernando Amabile, Carlos Roberto Spehar e Francisco Duarte. Um dos principais enfoques do trabalho dos cientistas para adequação da planta ao bioma é a redução da sensibilidade ao fotoperíodo (duração da luz do dia), bastante acentuada no guandu.

De acordo com Amabile, a importância do vegetal na agricultura do Cerrado é que, como outras forrageiras, o guandu aumenta a produtividade agrícola sem deixar de lado a necessidade de preservação ambiental.

Além disso, o guandu é uma cultura especialmente benéfica quando plantada na safrinha, colaborando com outras culturas tradicionais locais. Resistente à seca, é rico em proteínas e também pode ser utilizado na alimentação humana.

Com origem incerta, o guandu é considerado planta nativa da região leste do subcontinente indiano ou do leste africano. Demostrando grande capacidade de adaptação a regiões tropicais e subtropicais e até mesmo áridas e semi-áridas, é encontrado desde o nível do mar até 1.800m de altitude.

Jornalista Vivian de Moraes - MTb 294.621 Embrapa Cerrados Telefone: (61) 388-9953 Email: vivian@cpac.embrapa.br  

Tema: Ecossistema\Cerrados 

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