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Discurso do Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, no 30º aniversário da Embrapa

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Meu caro companheiro Clayton Campanhola, Presidente da EMBRAPA, Meus caros companheiros Ministros Roberto Rodrigues e José Graziano, Meu querido companheiro Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, mais conhecido como Zeca do PT, Minha querida companheira Marisa, Senhores e Senhoras Deputadas, Embaixadores acreditados junto ao Governo brasileiro, Embaixadores da China e do Uruguai, Pesquisadores, funcionários e agricultores aqui presentes,

Eu acredito que falar de desenvolvimento brasileiro na área da agropecuária e não falar da EMBRAPA, não tem, nos últimos anos, nenhum sentido. Possivelmente a EMBRAPA seja, quem sabe, das instituições de pesquisas hoje, no mundo, a que mais tenha PhDs formados nas mais diferentes universidades do mundo e que, lamentavelmente, muitas vezes não têm o reconhecimento necessário dentro do seu próprio país.

Queria dizer também que está presente, aqui, o nosso sempre amigo representante da FAO, o companheiro José Tobino.

Eu sempre, nas minhas caminhadas, nas minhas caravanas pelo Brasil, raramente passei numa região que eu não tivesse, na minha agenda, uma visita a uma representação da EMBRAPA. E fiz isso porque acreditava, e hoje acredito mais firmemente, que a EMBRAPA pode ser muito mais do que ela é, na medida em que o Governo cumpra a sua pequena obrigação, que é a de garantir o dinheiro para a continuidade das pesquisas e para as novas pesquisas que precisam ser feitas neste país.

Da mesma forma, quando fui chegando aqui – isto não faz mais parte do meu discurso ainda não, isto é só improviso – eu vi uma série de faixas dos funcionários, que com muita razão estão reivindicando um pouco mais de dinheiro para os seus salários. Eu, embora não vá declarar nenhum aumento, quero que vocês saibam que certamente vocês têm conhecimento de que, e eu digo em todo lugar: se a situação do Brasil fosse muito boa, certamente eu não seria Presidente da República.

A nossa vitória se deve muito à desesperança que tinha tomado conta de amplos segmentos da sociedade, e as pessoas viam na eleição a oportunidade de tomar um novo rumo. E cada um de nós aqui tem experiência de vida, e sabe que, muitas vezes, não basta a vontade política para fazer as mudanças necessárias, é preciso uma disposição política de fazê-lo, mas é preciso também que se tenha as condições de fazê-lo.

Neste instante, nós estamos criando as condições para fazermos o Brasil ser mais justo, mais fraterno e mais solidário com aqueles que são a razão de ser do próprio Estado brasileiro.

Eu não me canso de dizer que há quatro meses havia os céticos no Brasil que diziam que a inflação iria estourar, que o dólar iria para R$ 5 reais e que o risco-Brasil iria crescer como jamais teria crescido. E o que nós estamos vendo? Nós hoje estamos vendo companheiros nossos já reivindicando que o dólar não caia tanto, principalmente os nossos amigos exportadores. Nós estamos vendo o risco-Brasil, que chegou a 2.400, está a um pouco mais de 800, que se Deus quiser logo chegará a 600, e se Deus quiser daqui a pouco este país não terá nenhuma razão para ser analisado como um país de risco, porque nós temos condições de ser diferentes.

E as coisas estão acontecendo. Vocês estão lembrados de que no dia da posse eu disse que nós iríamos começar fazendo aquilo que era necessário, depois iríamos fazer aquilo que era possível e quando menos se esperasse, fazer o que parecia impossível. E parecia impossível o dólar cair, o risco-Brasil cair. Parecia impossível a gasolina ter seu preço reduzido, o óleo diesel, a nafta e o querosene de avião terem seus preços reduzidos.

Como eu sou casado há 30 anos com a Marisa, e nós já passamos por situações muito difíceis, eu sei quando é o momento de a gente apertar, quando é o momento de a gente liberar as coisas. Somente quem viveu os apertos da maioria da sociedade é que se dá conta de que, se a casa não estiver arrumada, a gente pode mentir durante algum tempo, mas não pode mentir todo o tempo.

Como o Brasil não é meu, e eu estou de passagem por um mandato de quatro anos, quero ser verdadeiro com cada homem, com cada mulher durante cada dia do meu mandato. Porque somente ser verdadeiro e somente ser honesto com vocês é que vai me permitir, ao terminar o meu mandato, não ser lembrado apenas porque num salão nobre há uma fotografia do Presidente da República. Eu quero ser lembrado porque quero ser um Presidente da República que cumpriu cada palavra que assumiu durante a campanha e que conquistou, durante quatro anos de mandato, o direito de continuar andando nas ruas deste país de cabeça erguida, saudando os companheiros e as companheiras. E no Brasil nós sabemos que isso não é fácil, não é uma tarefa pequena. Mas nós vamos cumpri-la.

Eu, de vez em quando, vou deitar e fico imaginando que fui abençoado por Deus. Primeiro, porque consegui montar uma das mais extraordinárias equipes que algum Governo já montou neste país. Pessoas que conhecem as áreas pelas quais estão responsáveis, pessoas que estão dispostas a fazer qualquer sacrifício para ajudar nosso país a mudar e pessoas que, como eu, carregam dentro de si a esperança que alimentou nossos sonhos e que vão permitir que realizemos esses sonhos.

De vez em quando fico pensando: como é que uma pessoa honesta, uma pessoa que não vai desviar um milímetro do dinheiro público para sua conta, aceita ser ministro, num país onde salário de Ministro é tão pequeno? Esses dias eu vinha conversando com o Amaury, que não é nem Ministro, é o Secretário Executivo do companheiro ministro Roberto Rodrigues. Depois de ser dono de grandes empresas, depois de chegar num momento da sua vida e tomar a decisão de dizer: "Bom, eu já estou numa certa idade da minha vida, agora eu vou vender a minha empresa. Eu agora vou viver os últimos anos da minha vida tranqüilo". Deu-se ao luxo de dar todos os ternos e gravatas que tinha. E, de repente, o Roberto consegue convencê-lo a vir para o Governo. E ele vem para o Governo. E, o que é mais "grave", chorou de emoção duas vezes lá em Buíque, em Pernambuco, durante o ato público que nós realizamos.

Eu acho que, muitas vezes, estávamos mal acostumados, no Brasil, porque venho dizendo nos últimos quatro anos: há uma coisa no Brasil mais grave que a situação econômica, muito mais grave, que é o processo de desagregação da estrutura da sociedade brasileira. As pessoas que estão descrentes, as pessoas que não acreditam mais em nada, as famílias se deteriorando, é filho que não acredita em pai, é pai que não acredita em mãe, ou seja, levados por uma incerteza, por uma enxurrada de matérias negativas, as pessoas vão achando que muitas vezes não vale mais a pena. E esse é um problema que nós vamos ter que resolver, que é recuperar uma coisa sem a qual o ser humano não sobrevive, que é a auto-estima , que é acreditar nas coisas que ele faz, cada santo dia, e levantar todo dia mais otimista do que estava de noite, quando foi deitar.

Se nós fizermos isso, vocês podem ficar certos de que este país dará um salto de qualidade em quatro anos, que nenhum cientista político, nenhum analista econômico deste país foi capaz de prever. Porque normalmente é assim, quando o povo se junta, e o povo quer uma coisa, e isso não estava previsto em nenhuma análise de cientista, e muito menos de economista, acontece, porque o povo quis que acontecesse. E eu acho que o povo brasileiro, neste momento, está dando uma chance a si mesmo e acreditando que este país não nasceu para ser apenas um país emergente, para ser um país do futuro ou para ser um país que se contenta em viver perambulando pelo mundo em busca de dinheiro emprestado.

A agricultura e a agropecuária brasileiras são a demonstração mais viva de que este país pode crescer, este país pode ter um PIB maior, a partir do suor derramado pelo rosto de cada um dos 175 milhões de brasileiros que aqui residem. E é isso que eu estou tentando fazer, fazer as pessoas voltarem a gostar do Brasil, acreditar no Brasil, fazer com que as pessoas de vez em quando não pensem em si mesmas, não pensem na sua fábrica, não pensem na sua fazenda, não pensem na sua fortuna, não pensem apenas na sua pobreza, que a gente pense um pouco, que juntos nós vamos encontrar uma saída para este país, que nós vamos encontrar na medida em que nós acreditarmos no Brasil.

Em política não existe milagre, existe determinação, existe definição de prioridades e existe o horizonte a que nós decidimos chegar, e eu estou convencido que vamos chegar aonde todos nós sonhamos chegar. E vamos chegar juntos, vamos chegar juntos porque eu acho que o espaço está colocado, eu acompanho política internacional há muitos anos. O Roberto Rodrigues possivelmente seja, dentre nós, o brasileiro que mais viajou por este mundo. Eu duvido que em algum momento da História, o Brasil teve a credibilidade que tem no exterior hoje. Ainda vamos aumentar essa credibilidade sem subserviência, sem posições subalternas, mas exigindo com tranqüilidade, com muita calma, mas com muita seriedade aquilo a que nós temos direito, por exemplo, o preço dos produtos agrícolas.

Não adianta a Europa dizer que o Brasil tem que abrir mão dos seus subsídios, dos seus incentivos, se nós estamos praticamente impedidos de competir em igualdade de condições pela quantidade de dinheiro que eles colocam lá. Não adianta a gente ter o nome num organismo chamado ALCA, que é a Área de Livre Comércio das Américas, e antes de começarmos a negociar os Estados Unidos aprovam no Congresso, todas as salvaguardas para os seus produtos agrícolas - nós vamos entrar para competir de que jeito?

Então, podem ficar certos de que, dessa vez, quem quiser negociar com o Brasil vai negociar sabendo que este país tem um Governo que sabe o que quer, que sabe aonde quer chegar e que sabe como fazer para chegar lá. E eu não tenho muito tempo, eu tenho quatro anos, que é o tempo suficiente para eu provar para minha consciência e para a consciência do povo brasileiro que o Brasil poderia, há muito tempo, ter sido muito melhor para os seus filhos do que é hoje.

Os 30 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária nos trazem uma lição decisiva para o futuro. Criada em 26 de abril de 1973, a EMBRAPA desempenhou um papel fundamental na modernização da agricultura brasileira, tornando-se a prova viva do quanto é importante pensar em um país estrategicamente.

Se houve distorção nesse processo, e nós sabemos que houve, porque o Brasil não fez a reforma agrária, não combateu a fome e descuidou do desenvolvimento regional, isso se deve à orientação política que predominou no Estado brasileiro. Mas isso não tira o mérito da criação estratégica de um centro de pesquisa agropecuária.

O Brasil precisa voltar a ser planejado. Agora mesmo, nós vamos ter a oportunidade de provar isso, com mais discussões sobre o Plano Plurianual do nosso Governo. O nosso país tem base tecnológica, pesquisa de ponta e autonomia para comandar e coordenar a nossa agropecuária. Isso se deve, em grande parte, ao patrimônio do conhecimento acumulado pelas 39 unidades da EMBRAPA e ao trabalho abnegado de seus funcionários nas últimas três décadas.

Estamos entre os quatro maiores produtores de alimentos do planeta. Somos responsáveis por 23% da soja produzida no mundo. Isso tem muito a ver com a existência de uma empresa pública de pesquisa no setor. Ao longo desses anos, a EMBRAPA desenvolveu centenas de sementes, criou novas técnicas de manejo e implantou sistemas de controle de pragas menos agressivos ao meio ambiente. Variedades adaptadas às diferentes faixas de clima e solo, viabilizaram a expansão de nossas lavouras em quase todo o território nacional. Essa injeção de dinamismo beneficiou um amplo leque de culturas. A produtividade do arroz cresceu 120% nos últimos 15 anos. A do leite aumentou em 70%. A da batata saltou a 103% e a do nosso feijão de cada dia avançou 35%.

O potencial produtivo desenvolvido pela EMBRAPA apenas confirma o quanto é absurdo que um terço dos brasileiros ainda enfrentem a fome e a desnutrição. Os ganhos de eficiência e de escala viabilizados pelas pesquisas, permitem, hoje, ao Brasil, abastecer tranqüilamente seu mercado interno e ainda gerar 19 bilhões de dólares de saldo comercial, com exportações agrícolas. É um dinheiro conquistado com o suor e o trabalho de mãos brasileiras. Um dinheiro que não depende do humor, nem das pressões de ninguém. É um dinheiro que nasce da nossa própria terra. Pois é esse dinheiro que nós vamos precisar, cada vez mais, para reduzir a vulnerabilidade externa, voltar a crescer e garantir o desenvolvimento nacional. O balanço desses 30 anos da EMBRAPA mostra como isso pode e deve ser feito.

A grande lição que ela oferece é que a economia não deve dispensar o apoio de uma política de Estado, para ganhar escala, eficiência e competitividade internacional.

Nós sabemos que desenvolvimento não brota espontaneamente, não basta ter solos férteis, água abundante e 365 dias de sol por ano. É preciso mais que isso. Para brotar, o desenvolvimento exige muitas transformações, um plantio cuidadoso de políticas estratégicas com uma noção muito clara do que se quer colher e de como se pretende repartir os frutos. Um país deve escolher o seu próprio destino, com definição política de prioridades.

Sem tecnologia de ponta, sem pesquisa para induzir e apoiar a produção, nenhum povo consegue acelerar seu crescimento, reduzir as desigualdades e conquistar um espaço digno no mundo globalizado. A EMBRAPA provou ser uma alavanca estratégica para consolidar a grande empresa rural brasileira.

Agora chegou a vez de abraçar uma missão crucial que ficou para trás: viabilizar aquele segmento de pequenos agricultores esquecidos no processo de modernização. A cegueira social, de quem enxergava o campo apenas como um entreposto de safras e insumos, expulsou 40 milhões de brasileiros e brasileiras da área rural nas últimas três décadas.

Portanto, se temos motivos para comemorar esse aniversário, temos também uma dívida a saldar. Mesmo esquecida, a agricultura familiar ainda responde por 35% da oferta de alimentos, ocupa 77% da mão-de-obra rural e representa 80% dos estabelecimentos no campo.

Chegou a vez de colocar tecnologia e pesquisa também na terra do pequeno produtor, até porque a produção empresarial e a familiar não são antagônicas, mas complementares. Cabe a elas, juntas, enfrentar os desafios imensos colocados para a agricultura brasileira, hoje, de garantir a segurança alimentar, combater a fome, promover o desenvolvimento regional e gerar excedentes exportáveis. Há, portanto, espaço para todos e serviço de sobra para a EMBRAPA.

Se a grande escala se destaca pela vocação exportadora, o pequeno agricultor desempenha um leque de funções relevantes, que vai desde a ocupação do território ao abastecimento dos mercados locais. O Brasil deveria dar graças a Deus, porque ainda tem quase 1/3 de sua população vivendo na área rural ou em pequenos municípios ligados à atividade agrícola. Deveria dar graças a Deus porque ainda tem a chance de realizar uma reforma agrária pacífica e democrática em pleno século XXI. Deveria dar graças a Deus porque ainda pode garantir ao produtor rural e à sua família acesso ao mercado através do cooperativismo do crédito e da tecnologia.

Isso significa que o Brasil não vai continuar esperando chegar ao Primeiro Mundo para que o nosso povo tenha dignidade. O que nós precisamos, urgentemente, é enfrentar os desequilíbrios sociais e regionais que empurram uma grande parcela da população para viver no avesso do mundo, debaixo da ponte, ao lado do Shopping Center e com a barriga vazia em plena área rural.

Para corrigir isso é que existe o Governo, é para isso que existe Estado nacional. Nós podemos consolidar a estabilidade e fazer o Brasil crescer, de modo que todo pai de família possa dormir em paz e acordar com esperança.

Uma empresa pública estratégica como a EMBRAPA deve estar sintonizada com os desafios econômicos e sociais do nosso Brasil, e para isso ela vai também ampliar a parceria com o setor privado, em projetos específicos de pesquisas; vai, ainda, cuidar das fronteiras agrícolas do futuro, representadas pela biotecnologia. Mas vai incorporar à estrutura já existente a versatilidade da atuação local, o que implica maior sintonia com o pequeno produtor, com as questões regionais, com as demandas sociais e com os projetos prioritários deste Governo, sendo que o combate à fome e a pobreza é o principal deles.

Para que o Fome Zero tenha os efeitos multiplicadores que pretendemos, contribuindo para superar a miséria e a fome, a EMBRAPA terá que dar a sua grande contribuição. Novas culturas, variedades mais produtivas e técnicas de manejo específicas terão que ser implementadas para que a propriedade familiar possa ganhar eficiência e agregar valor às colheitas, mesmo em condições adversas, como é o caso do nosso querido semi-árido nordestino.

Eu quero dizer a vocês que estou consciente das dificuldades orçamentárias vividas pela EMBRAPA nos últimos anos. E quero dizer também que assumo o compromisso de recuperar, mesmo que gradativamente, os investimentos em pesquisa. Vamos, desde já, garantir as condições necessárias ao custeio, de modo a não comprometer as experiências em andamento. E faço isso porque sei o quanto o país e a agricultura devem a essa empresa, os benefícios de suas descobertas e inovações.

Nós sabemos que rumo tomar. E quando se sabe o rumo e com quem caminhar, o futuro fica mais claro e os obstáculos, menores. Nós vamos enfrentar esses desafios juntos. A EMBRAPA representa uma chance de futuro para um enorme contingente de brasileiros que ainda vivem no campo.

Justamente para simbolizar essa aliança do futuro, quero mencionar aqui uma parceria que resume o espírito dessa caminhada conjunta. Todos vocês sabem que a EMBRAPA funciona também como uma grande Arca de Noé. Aqui são preservadas amostras de nossa biodiversidade, numa coleção que já soma mais de 83 mil espécies vegetais. Entre elas está a de um milho macio e muito doce, cultivado pelos antepassados dos índios Kraôs, do Tocantins. Ao longo das gerações e justamente porque as diferenças regionais foram desprezadas neste país, os Kraôs perderiam esse patrimônio cultural e alimentar.

Mas graças a uma coleta feita por pesquisadores da EMBRAPA, nos anos 70, eles agora estão recebendo de volta essa riqueza genética que combina rusticidade, com alto teor de amido. Há, nesse gesto, um sentido maior. O que estamos devolvendo aos Kraôs é apenas um minúsculo grão do muito que os povos indígenas nos deram, não apenas de riqueza alimentar, mas também cultural e espiritual.

Gostaria de dizer a vocês que um país a gente conhece pelo tratamento que ele dispensa aos segmentos mais frágeis do seu povo. E eu ficarei muito feliz se, no futuro, essa cooperação entre a EMBRAPA o povo Kraô, for lembrada como retrato fiel de um Governo que levou o Brasil a se reencontrar consigo mesmo, através da solidariedade e da justiça social.

Muito Obrigado.  

Tema: A Embrapa 

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