01/04/03 |

Especial 30 Anos - Zoneamento Agrícola

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Mais de 850 mapeamentos de solos e clima realizados pela Embrapa e seus parceiros estão dando suporte às exigências dos sistemas produtivos brasileiro

Nas últimas décadas, o uso não sustentável dos recursos naturais vem contribuindo para degradação ambiental dos diferentes ecossistemas. Estima-se que o mundo já perdeu, desde a metade do século passado, um quinto da superfície cultivável e 20% das florestas tropicais e que a cada ano são perdidos 25 bilhões de toneladas de húmus por efeito da erosão, desertificação, salinização e outros processos de degradação ambiental. No Brasil esses processos têm tido reflexos imediatos na perda de competitividade do setor agrícola e a conseqüente deterioração da qualidade de vida da população.

Ao longo desses trinta anos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, em parceria com várias instituições públicas e privadas, vem desenvolvendo um acervo de dados e informações sobre zoneamento para subsidiar as propostas do governo brasileiro nas decisões de planejamento social, econômico e ambiental para o desenvolvimento e o uso do território nacional em bases sustentáveis. Nesse sentido pode-se destacar como principais avanços nessa área: os estudos de solos; elaboração da Base de Solos do Brasil em meio digital; avaliação da Aptidão Agrícola das Terras; Zoneamento de Riscos Climáticos; estudos de Ordenamento Territorial; desenvolvimento de Softwares para apresentação digital de Zoneamentos Pedoclimáticos e Agroecológicos; Zoneamento Agoecológico do Nordeste; Macrozoneamento Geoambientais; Zoneamento Ecológico-Econômico.

Dentre os resultados alcançados destacam-se mais de 850 mapeamentos de solos e clima realizados pela Embrapa e seus parceiros do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária que estão dando suporte às exigências dos sistemas produtivos brasileiro. O Zoneamento de Riscos Climáticos abrange todas as regiões do Brasil, contemplando as culturas de algodão herbáceo e arbóreo, arroz de sequeiro e irrigado, milho, feijão, maçã, soja, trigo e dendê. Tem sido usado como instrumento de política agrícola orientando o produtor no uso do solo, clima e vegetação para o planejamento agrícola e urbano. Tem apontado, ainda, sugestões para conflitos agrários em relação ao uso e localização de terras. Tem aumentado sobremaneira as chances de sucesso do negócio agrícola , abrindo oportunidades de crédito para o usuário e tem diminuído de maneira significativa a inadimplência dos produtores junto as casa bancárias ou de desenvolvimento regional. Hoje, somente com as culturas de soja e milho, a redução das perdas de safras atinge a cifra de 700 milhões de reais por ano.

Jornalista: Rosângela Evangelista Assessoria de Comunicação Social da Embrapa Telefone: 61-448-4012 E-mail: angel@sede.embrapa.br  

Tema: A Embrapa 

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