01/05/03 |

Pesquisa propõe medidas emergenciais para controlar cancro cítrico

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O tema será discutido em Rosário do Sul
Preocupados com uma das piores doenças da citricultura brasileira, o cancro cítrico, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Clima Temperado/Pelotas-RS) - vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - querem a definição de uma política para controlar  a disseminação da bactéria, principalmente em novas áreas destinadas à cultura. A elaboração de medidas emergenciais será discutida no Seminário definição de uma política para o controle do cancro cítrico no Rio Grande do Sul, em Rosário do Sul, um dos municípios gaúchos com grande investimento em áreas destinadas à produção de citros de mesa.

A preocupação dos pesquisadores é porque o Rio Grande do Sul enfrenta focos, principalmente no Vale do Caí, região onde há 20 mil hectares de pomares. Mais: o risco de a doença chegar a locais onde há recente implantação da cultura - como os de Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul e outros localizados na Fronteira Oeste - também é significativo porque a bactéria pode estar em pomares caseiros, formados com mudas contaminadas.

A citricultura de mesa, apesar de recente na chamada metade sul do Estado - é uma atividade promissora e que pode ser considerada mais uma alternativa de renda aos produtores gaúchos. Há mercados interno e externo à produção de tangerinas e laranjas sem sementes. Até mesmo empresários do Uruguai que atuam na exportação de citros para mesa cogitam a instalação de pomares na Fronteira Oeste. Mas a ameaça do cancro cítrico pode afastar novos empreendedores.

O pesquisador Roberto Pedroso de Oliveira, da Embrapa Clima Temperado, chama a atenção para o fato de existirem medidas preventivas e que há interesse de instituições de pesquisa e outros órgãos - como o Ministério da Agricultura - de combater o cancro cítrico. Mas, caso o agricultor não tome as medidas corretas, como utilizar mudas com alta sanidade, poderá perder todo o pomar. "Uma vez infectado, a saída é queimar o pomar", afirma Pedroso.

As medidas preventivas (como utilizar mudas certificadas, evitar uso de materiais com alta suscetibilidade à doença, entre outras) podem ser tratadas por meio de ações que envolvam instituições que atuam no setor. Por isso a proposta do Seminário, que ocorrerá em 29 de maio, no teatro João Pessoa, a partir das 10 horas, em Rosário do Sul. O evento contará com representantes da Embrapa, Ministério da Agricultura, Emater, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e secretarias municipais de agricultura. A intenção é elaborar um documento e a adoção de medidas emergenciais para controlar o cancro cítrico.

O quê: Seminário definição de uma política para o controle do cancro cítrico no Rio Grande do Sul Quando: 29 de maio, a partir das 10 horas Onde: Teatro João Pessoa, Rosário do Sul, RS Informações: Pelo telefone (53) 275-8113 ou no site da Embrapa Clima Temperado (www.cpact.embrapa.br)

Deva Rodrigues - MTB/RS 5297 Embrapa Clima Temperado Endereço eletrônico : deva@cpact.embrapa.br  

Tema: Produtos Agropecuários\Frutas\Temperadas 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/