Parceria internacional viabiliza pesquisa de doença do coqueiro
Parceria internacional viabiliza pesquisa de doença do coqueiro
A doença é a mais severa do coqueiro em todo o mundo e tem destruído coqueirais e causado prejuízos econômicos e sociais imensuráveis", diz o pesquisador. O amarelecimento letal não chegou ainda ao Brasil, mas estima-se que ele esteja se deslocando a uma velocidade de 100 Km por ano e, já encontra-se na América Central. Isso significa que a doença avança por coqueirais das zonas costeiras, devendo chegar ao Brasil num futuro próximo. "Se encontrarmos algum genótipo ou híbrido brasileiro com tolerância ao amarelecimento, antes que a doença chegue ao Brasil, este deverá ser recomendado para ser um dos fornecedores principais de genes ao Programa de Melhoramento do Brasil, que é coordenado pelo pesquisador Wilson Aragão,da Embrapa Tabuleiros Costeiros, ", acrescenta.
Com essa descoberta os pesquisadores esperam que o futuro da cocoicultura nacional, que é de caráter essencialmente familiar, pois mais de 90% dos produtores são de pequenas propriedades, esteja preservado. Na viagem, será feito o planejamento de ações conjuntas com pesquisadores jamaicanos e escolhidos locais para instalação dos experimentos. Na cidade do México, o pesquisador visitará o Centro de Investigações Científicas de Yucatã - CICY e o Instituto Nacional de Investigações Florestais, Agrícolas e Pecuárias - INIFAP.
O CICY é uma das instituições líderes no mundo em pesquisas avançadas com o coqueiro e possui o domínio tecnológico nos métodos de transformação do coqueiro para conferir resistência à doenças, bem como um protocolo avançado para regeneração in vitro da planta. O CICY e o INIFAP, aparentemente possuem um banco de genes em palmáceas nativas e alguns ecotipos de coqueiro com resistência ao amarelecimento letal.. Estas atividades estão previstas no projeto "Aprimoramento do Conhecimento Científico e Desenvolvimento de Doenças do Coqueiro", liderado pelo pesquisador Jefferson Costa.
De acordo com Costa, o Brasil ainda não domina esta tecnologia e "a interação do projeto com os pesquisadores da Jamaica e do México não só dará melhor fundamento científico, como deverá abrir portas para a Embrapa participar em projetos internacionais de impacto mundial na cultura do coqueiro", acentua.
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