A cerimônia de recriação da nova Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) contará com a presença do diretor presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Clayton Campanhola. A solenidade está marcada para as 16h, desta segunda-feira, 28, no Centro de Treinamento do Banco do Nordeste, em Fortaleza (CE), e será comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de extinta em 2001, em razão de denúncias de desvio de verbas e de corrupção no órgão, a Sudene volta trazendo como marca a descentralização dos incentivos fiscais do governo.

Pela manhã, Lula apresenta as bases da nova Sudene em encontro com os governadores do Nordeste, de Minas Gerais e Espírito Santo e, à tarde, formaliza a recriação do órgão. O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, cujo ministério a Sudene ficará vinculada, estará presente à cerimônia de recriação, além dosgovernadores. Os instrumentos financeiros e fiscais da Sudene serão conhecidos em detalhes durante o anúncio. Já está certo, porém, que, na entidade, os incentivos serão descentralizados para complementar as políticas de desenvolvimento do Nordeste.

A Sudene ressurgirá de cara nova, a começar pela sua matriz institucional, extraída de um longo debate público que mobilizou durante mais de um mês - em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Colatina (ES) e em todas as capitais do Nordeste - os diferentes segmentos da sociedade nordestina, incluindo seus agentes sociais e econômicos, suas lideranças políticas e acadêmicos.

A instituição terá outras missões e 14 novos papéis que terão que ser desempenhados, observando a gestão colegiada, transparente e democrática que se fará através de um Conselho Deliberativo, um Comitê de Integração dos Organismos Federais Regionais não Financeiros e um Comitê das Políticas de Apoio ao Desenvolvimento Local Sustentável.

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