Pesquisadores analisam efeitos das queimadas em Rondônia
Pesquisadores analisam efeitos das queimadas em Rondônia
Uma análise científica dos efeitos provocados pelo fogo no solo serão objeto de estudo para pesquisadores da Embrapa. A partir das 10 horas da manhã do dia 25 de agosto, no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, uma demonstração de queimada controlada será realizada por soldados da Força Tarefa do Corpo de Bombeiros de Brasília, em uma área de aproximadamente 20 mil m², com pastagens abandonadas e solo degradado. Desde o último dia 18 o curso "Práticas de Combate à Incêndios Florestais", está sendo ministrado pela Força Tarefa a soldados da instituição em Rondônia, Polícia Ambiental, Polícia Civil e profissionais da Funai, Ibama e civis da Brigada de Incêndios de Ariquemes, município localizado a cerca de 200 quilômetros da capital do Estado.
"No início da manhã, os soldados irão preparar a área com a realização de aceiros - faixas onde a vegetação é removida - e acompanhar toda a queima da área", destaca o 1º Tenente do Corpo de Bombeiros da capital, Cleildo Rodrigues de Cristo. A atividade tem a licença do Ibama e acompanhamento de pesquisadores da Embrapa Rondônia. Segundo o pesquisador da empresa na Área de Florestas Abadio Hermes Vieira, amostras do solo foram retiradas antes da prática de queimada e novas parcelas serão analisadas a cada três meses. "Iremos demonstrar os efeitos negativos causados pelo fogo, como a perda de nutrientes", destaca. Em Porto Velho, após a atividade na Embrapa Rondônia, o curso irá desenvolver práticas no Sesc Campestre (BR 364) e em uma fazenda na linha 456. A Embrapa Rondônia está localizada no quilômetro 5,5 da BR 364, sentido Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (69) 225-9387.
Pesquisa aponta alternativas para combate às queimadas
Reduzir as queimadas florestais. O desafio parece grande, mas a necessidade de conscientização diante os efeitos negativos provocados em todos os ecossistemas têm delineado novas discussões entre formadores de opinião e motivado decisões sobre alternativas de combate à prática. Instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento estão à frente de projetos e estudos com o objetivo de conscientizar comunidades a substituir as queimadas por outras atividades, como a implantação de sistemas agroflorestais (união de árvores frutíferas e madeireiras), manejo da floresta e reflorestamento social, onde madeiras nobres são plantadas em áreas já alteradas pela ação do homem.
No entanto, pondera o pesquisador da Embrapa Rondônia Abadio Hermes Vieira, em situações onde a queimada não pode ser substituída - como em áreas nativas - a prática deve ser realizada de maneira consciente, controlada. "É difícil conciliar desenvolvimento à manutenção da floresta sem utilizar o fogo, mas deve-se estabelecer políticas que viabilizem a integral conservação de reservas biológicas, com ecossistemas frágeis, responsáveis pelo equilíbrio natural do nosso planeta", diz. A Embrapa Rondônia, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, possui uma série de recomendações, projetos e alternativas para a prática de queimadas na agricultura. Consulte a Gestão de Transferência de Tecnologias pelo telefone (69) 225-9387 ou envie um e-mail para sac@cpafro.embrapa.br.
Jornalista responsável: Guilherme Ferreira Viana (MG 06566 JP) Embrapa Rondônia Telefone: (69) 225-9387 / 222-0014 (ramal 6530) E-mail: gfviana@cpafro.embrapa.br
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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