01/08/03 |

Pesquisadores analisam efeitos das queimadas em Rondônia

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Uma análise científica dos efeitos provocados pelo fogo no solo serão objeto de estudo para pesquisadores da Embrapa. A partir das 10 horas da manhã do dia 25 de agosto, no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, uma demonstração de queimada controlada será realizada por soldados da Força Tarefa do Corpo de Bombeiros de Brasília, em uma área de aproximadamente 20 mil m², com pastagens abandonadas e solo degradado. Desde o último dia 18 o curso "Práticas de Combate à Incêndios Florestais", está sendo ministrado pela Força Tarefa a soldados da instituição em Rondônia, Polícia Ambiental, Polícia Civil e profissionais da Funai, Ibama e civis da Brigada de Incêndios de Ariquemes, município localizado a cerca de 200 quilômetros da capital do Estado.

"No início da manhã, os soldados irão preparar a área com a realização de aceiros - faixas onde a vegetação é removida - e acompanhar toda a queima da área", destaca o 1º Tenente do Corpo de Bombeiros da capital, Cleildo Rodrigues de Cristo. A atividade tem a licença do Ibama e acompanhamento de pesquisadores da Embrapa Rondônia. Segundo o pesquisador da empresa na Área de Florestas Abadio Hermes Vieira, amostras do solo foram retiradas antes da prática de queimada e novas parcelas serão analisadas a cada três meses. "Iremos demonstrar os efeitos negativos causados pelo fogo, como a perda de nutrientes", destaca. Em Porto Velho, após a atividade na Embrapa Rondônia, o curso irá desenvolver práticas no Sesc Campestre (BR 364) e em uma fazenda na linha 456. A Embrapa Rondônia está localizada no quilômetro 5,5 da BR 364, sentido Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (69) 225-9387.

Pesquisa aponta alternativas para combate às queimadas

Reduzir as queimadas florestais. O desafio parece grande, mas a necessidade de conscientização diante os efeitos negativos provocados em todos os ecossistemas têm delineado novas discussões entre formadores de opinião e motivado decisões sobre alternativas de combate à prática. Instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento estão à frente de projetos e estudos com o objetivo de conscientizar comunidades a substituir as queimadas por outras atividades, como a implantação de sistemas agroflorestais (união de árvores frutíferas e madeireiras), manejo da floresta e reflorestamento social, onde madeiras nobres são plantadas em áreas já alteradas pela ação do homem.

No entanto, pondera o pesquisador da Embrapa Rondônia Abadio Hermes Vieira, em situações onde a queimada não pode ser substituída - como em áreas nativas - a prática deve ser realizada de maneira consciente, controlada. "É difícil conciliar desenvolvimento à manutenção da floresta sem utilizar o fogo, mas deve-se estabelecer políticas que viabilizem a integral conservação de reservas biológicas, com ecossistemas frágeis, responsáveis pelo equilíbrio natural do nosso planeta", diz. A Embrapa Rondônia, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, possui uma série de recomendações, projetos e alternativas para a prática de queimadas na agricultura. Consulte a Gestão de Transferência de Tecnologias pelo telefone (69) 225-9387 ou envie um e-mail para sac@cpafro.embrapa.br.   

Jornalista responsável: Guilherme Ferreira Viana (MG 06566 JP) Embrapa Rondônia Telefone: (69) 225-9387 / 222-0014 (ramal 6530) E-mail: gfviana@cpafro.embrapa.br  

Tema: Ecossistema\Amazônia 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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