Começa a ganhar corpo o projeto de produção de frango colonial na região Sul do RS, com a perspectiva de instalação de cinco unidades de observação (dois no município de Canguçu e três na cidade de Piratini), em assentamentos de reforma agrária. Seis instituições regionais, ligadas à pesquisa, produção e à questão fundiária, já mantiveram em Pelotas esta semana uma primeira reunião de trabalho para acertarem formas de cooperação que viabilizem o projeto.

A Cooperativa Sul-Riograndense de Lacticínios (Cosulati), o Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (MST) e as unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa Clima Temperado(Pelotas, RS) e Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) são as instituições parceiras da iniciativa, às quais poderá integrar-se o Sebrae, apoiando o projeto com uma parte dos recursos necessários.

Na reunião inicial dos representantes das instituições, ficou acertado que a Embrapa Clima Temperado aportará ao projeto orientação e acompanhamento, através de dois técnicos, além de sementes de milho (para formar lavouras que irão alimentar os frangos coloniais), veículos e combustível. A Cosulati oferecerá apoio logístico para deslocamentos técnicos e a Embrapa Suínos e Aves terá participação no fornecimento da genética adequada. O projeto, em uma segunda etapa, poderá ser estendidos a outras comunidades da Zona Sul  e do Estado.

Sady Macêdo Sapper - MTb 5376/RS Embrapa Clima Temperado Contatos: (53) 275-8113 - sadi@cpact.embrapa.br