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Cultura do coqueiro recebe incentivos na região Amazônica

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Do Nordeste, região que mais apresenta lavouras e porta de entrada da fruta no Brasil no século 16, a cultura do coqueiro se expande e atinge estados como Rondônia e Acre. Introduzido pelos portugueses, o coco é responsável hoje pela adoção de políticas de fomento e incentivo por parte de órgãos governamentais e privados e se constitui em uma atraente alternativa para a promoção do desenvolvimento sustentável em regiões onde é cultivado.

Na região Amazônica, por exemplo, o plantio do coco vem despertando interesse entre produtores. Conhecida como a "árvore da vida", seu cultivo é uma das atividades mais propícias a gerar sistemas auto-sustentáveis de exploração, na visão de especialistas.

A Embrapa Rondônia (Porto Velho,RO), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem incentivado a produção da cultura na região Amazônica. "A necessidade em conciliar desenvolvimento e preservação ambiental encontrou fundamentos na cultura do coqueiro. É plenamente viável produzir sem agredir o meio ambiente", explica o pesquisador Adriano Stephan Nascente, da área de Fruticultura. De acordo com ele, a região Amazônica apresenta vantagens para a profissionalização. "Possuímos condições de clima e solo favoráveis e grandes áreas desmatadas poderiam ser recuperadas com o cultivo do coco", pondera.

A introdução da cultura no Acre é relativamente recente. Órgãos e entidades de pesquisa e desenvolvimento têm se reunido com o objetivo de diagnosticar a evolução de pragas e doenças que atacam a cultura, estruturada a partir de mudas originárias de outra regiões brasileiras. Com esse objetivo, dia 21 de novembro, produtores, extensionistas e pesquisadores das Unidades da Embrapa Rondônia e da Embrapa Acre discutiram a situação da cultura do coqueiro e avaliaram o manejo da planta na região. Áreas com plantios financiados pelo Banco da Amazônia S.A. (Basa) têm registrado perdas de até 40% da produção, causa da pelo ataque de pragas e doenças.

Problemas de desnutrição, manejo e ataque de pragas e doenças foram diagnosticados por pesquisadores e técnicos durante visitas a áreas plantadas nos municípios de Rio Branco e Senador Guiomard. "Durante a reunião técnica foram avaliados os aspectos econômicos, oferecerecida qualificação para os técnicos em suas atividades de extensão e elaborada uma proposta para implementação do agronegócio do coco na região", diz o pesquisador da Embrapa Rondônia Adriano Stephan Nascente. Entre as atividades, acontceram palestras sobre a perspectiva da cultura do coqueiro na região Amazônica, diagnóstico de pragas e doenças e visitas a propriedades.

Guilherme Ferreira Viana - MTb 06566 JP/MG Embrapa Rondônia Contatos: (69) 225-9387/222-0014 (ramal 6530) - gfviana@cpafro.embrapa.br  

Tema: Produtos Agropecuários\Matérias Primas\Coco

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