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Produção de biocombustível é prioridade da Embrapa em 2004

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Presidente da Embrapa participa do lançamento do Pólo Nacional de Biocombustível
A produção de biocombustível é uma das ações prioritárias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2004 e faz parte das propostas apresentadas pela Empresa ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na terça-feira, dia 13. A Embrapa quer atuar na área e em várias frentes, entre elas, na seleção de espécies e cultivares adaptadas à produção de biocombustível.

O diretor-presidente da Embrapa, Clayton Campanhola, que participa da cerimônia de lançamento do Pólo Nacional de Biocombustível, dia 16, em Piracicaba, a 167 Km de São Paulo, explica que a Empresa está na fase final de montagem do processo de validação do método para extração de óleo de diferentes leguminosas, visando a produção de biocombustível. Campanhola lembra que ainda é necessário avaliar os custos de produção do biocombustível para saber se é ou não competitivo no mercado.

A Embrapa desenvolve inclusive projeto a pedido da Petrobrás para a produção de biodiesel a partir do óleo de mamona, em seu centro de Algodão, no Rio Grande do Norte. Na Embrapa Instrumentação Agropecuária, localizada em São Carlos, a 230 Km de São Paulo, há cerca de dois meses, técnicos da Petrobrás passaram por um treinamento para aprender a operar os aparelhos de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), adquiridos pela empresa para medir o teor de óleo em mamona.

O Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é um equipamento de última geração, que permite analisar, em segundos, teores de óleo em sementes e grãos, como soja, milho, girassol, amendoim, sem destruí-las. Desenvolvido pela Embrapa Instrumentação Agropecuária, o aparelho também verifica o teor de umidade em produtos agrícolas, como grãos e sementes não oleaginosas, rações, produtos alimentícios, farmacêuticos e químicos em geral.

O RMN possui algumas vantagens em relação aos métodos tradicionais, ao permitir a análise rápida e a não destruição da amostra. O método tradicional exige a extração química do óleo, um processo com várias etapas e demorado. O equipamento já está no mercado e é produzido e comercializado pela Gil Equipamentos, empresa de Ribeirão Preto.

Joanir Silva – Mtb 19554 Embrapa Instrumentação Agropecuária Contatos: (16) 274 2477 - jo@cnpdia.embrapa.br

 

Tema: Atividades Temáticas\Biotecnologia 

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