Embrapa apresenta alternativas tecnológicas contra a fome e a miséria
Embrapa apresenta alternativas tecnológicas contra a fome e a miséria
Os produtos e tecnologias serão apresentados por meio de painéis, folders e exposição ao vivo. Os visitantes também poderão ouvir o programa de rádio Prosa Rural, lançado pela Embrapa no final do ano passado para levar informações técnicas a pequenos agricultores familiares. Além disso, haverá degustação de produtos, como beijo de côco; biscoito de soja e de milho; cocada de banana; produtos à base de leite de cabra; grãos de soja fritos; yogurte de cajá, graviola e sapoti; mel de abelhas; minicenouras; pão com fécula de mandioca; suco de acerola; etc.
Entre as ações que vêm contribuindo para melhorar os níveis nutricionais da população e melhorar a vida do homem no campo, destacam-se: as cultivares de milho com mais proteína e resistente à seca e de feijão caupi mais produtivo, mais resistente à seca e às doenças e mais nutritivo para a população; as hortaliças mais vitaminadas e presentes o ano inteiro, como a Cenoura Alvorada; minitanque para resfriamento e armazenamento de leite na propriedade familiar; os saudáveis e ecológicos Frango e Poedeira Colonial; além da mandioca, banana, cabras e bodes mais produtivos resistente às doenças.
No presente, pode-se citar a melhoria no aproveitamento das carnes suína, caprina e ovina, que têm menos índice de gordura; novas tecnologias de produção de mel, com sistemas produtivos dinâmicos e organizados; as minifábricas de caju, que ajudam têm ajudado os pequenos produtores nordestinos; e as cultivares de algodão colorido de alta qualidade e produtividade.
Para benefícios futuros, estuda-se alimentos mais nutritivos e que combatem doenças; plantas resistentes à seca, como a soja, o milho, o feijão e algumas frutas; os segredos da biodiversidade brasileira, aqüicultura na Amazônia; óleo diesel vegetal a ser fabricado pelo pequeno produtor; e tecnologia para melhor conservar sucos e geléias.
A Expo Fome Zero tem como objetivo principal ampliar o entendimento e a visibilidade do Programa Fome Zero, além de apresentar e integrar todos os esforços de instituições públicas e privadas para facilitar o exercício da responsabilidade social. O apoio é do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – SP – FIESP e do Instituto ETHOS de Responsabilidade Social.
Embrapa no Fome Zero: balanço e perspectivas - A atuação da Embrapa no primeiro ano do Programa Fome Zero foi marcada pelo início da execução da maioria dos projetos nas Unidades do Nordeste. Os projetos estão voltados, inicialmente, para o Semi-Árido nordestino. "O nosso trabalho foi caracterizado mais por adaptação de tecnologia que por ações de pesquisa. Repassamos técnicas simples, de fácil execução, baixo uso de insumos e aproveitamento adequado dos recursos existentes", resumiu o Assessor da Presidência da Embrapa para Assuntos de Segurança Alimentar e Combate à Fome, Laércio Nunes.
Outra marca dessa primeira fase do Fome Zero foi o investimento em capacitação (tanto dos empregados envolvidos no Programa como de multiplicadores externos e agricultores), o diálogo permanente com agricultores familiares em geral e com a comunidade organizada, além do estabelecimento de parceiras. "Nossa preocupação é garantir a participação principal do agricultor, para garantir a melhoria da qualidade de vida local, com respeito à realidade sócio-cultural das comunidades e aliando saber científico e popular", completou Minelvina Nascimento, coordenadora de relacionamento institucional da Superintendência de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Sede.
Este ano, serão iniciadas ações em: Assentamentos rurais: proposta de atuação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, INCRA e diversos movimentos sociais está em processo. A idéia é potencializar recursos de regiões deprimidas, com a participação do agricultor assentado em todos os estágios da produção. Nessa primeira fase, estão sendo priorizados assentamentos localizados na Amazônia, no Semi-Árido e no Sul;
Periferias (peri)urbanas: a Embrapa está negociando assinatura de contrato com a Petrobras e a Transpetro para o desenvolvimento de atividades produtivas para autoconsumo e comercialização (cultivo de hortaliças, plantas medicinais, floricultura e criação de pequenos animais) nas faixas de dutos. Até maio, serão implantadas 50 hortas no Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Nordeste, de um total de 400 em todo o Brasil.
Comunidades indígenas: inicialmente os beneficiados serão os índios da reserva Krahô, no norte do Estado do Tocantins. Além da reintrodução de cultivos escassos ou ameaçados, serão também introduzidas novas espécies, garantindo a oferta de alimentos até o final do ano.
Jornalista: Flávia Bessa Assessoria de Comunicação Social da Embrapa Contatos: (61) 448-4039 - flavia.bessa@embrapa.br
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/