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Entidades lançam Londrina como Capital Tecnológica da Soja

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A partir de hoje, Londrina, no norte do Paraná, passa a ser chamada de Capital Tecnológica da Soja. Esta nova identidade da cidade foi anunciada, ontem, dia 29, durante a VII Conferência Mundial de Pesquisa de Soja, a IV Conferência Internacional sobre Processamento e Utilização da Soja e o III Congresso Brasileiro de Soja, eventos realizados em Foz do Iguaçu, (PR).

A idéia de posicionar Londrina como Capital Tecnológica da Soja surgiu de um grupo de entidades londrinenses e do Paraná como: Paraná Turismo, Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Secretaria Municipal de Agricultura de Londrina, Londrina Convention Bureau, Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Instituto Agronômico do Paraná, Universidade Estadual de Londrina, Emater/Seab-PR e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entre outros . "Como o Mundial de Soja reúne 1500 profissionais de 45 países vinculados ao agronegócio da soja, decidimos lançar a campanha aqui, em Foz do Iguaçu", explica o empresário e chefe da Paraná Turismo, Bruno Veronesi, que coordena a campanha.

O presidente dos três eventos, Flávio Moscardi, disse na solenidade de abertura, ontem, que a iniciativa é bastante justa. "No contexto global, a crescente demanda por todos os produtos derivados de soja, sinaliza para a necessidade de aumentos gradativos da produção e da qualidade do produto. Neste contexto, não há saída, a não ser investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para que se possa enfrentar,com rapidez, os desafios que podem limitar a produção de soja", enfatizou Moscardi.

Bruno Veronesi ainda acrescenta que Londrina é referência em pesquisa de soja tropical. Somente na Embrapa Soja (Londrina/PR) estão reunidos 70 pesquisadores dedicados exclusivamente à pesquisa da soja. "Isto caracteriza a cidade como um dos maiores centros de pesquisa de soja do mundo, talvez seja a instituição de pesquisa que congrega o maior número de pesquisadores trabalhando com soja em um único local", enfatiza.

O objetivo da coordenação da campanha que posiciona Londrina como Capital Tecnológica da Soja é captar R$ 500 mil, em dois anos, para produção de anúncios publicitários, criação de selos especiais para estabelecimentos que vendem produtos de soja, cursos de culinária de soja, treinamento de chefs de cozinha, estímulo ao uso da soja na comunidade, fomento aos eventos da soja e concursos de receita para criar um prato típico de soja para Londrina.

O projeto é extenso e contando com 8 ações paralelas que serão desenvolvidas, mas algumas iniciativas já estão sendo colocadas em prática. "A Embrapa treinou cozinheiros e doceiros de 10 hotéis de Londrina que já introduziram a soja no café da manhã e nos coffee breaks. O resultado tem sido excelente entre os hóspedes que aprovaram as receitas. Acreditamos que este é apenas o início de uma campanha que tem tudo para fazer bem aos londrinense e todos que passarem por Londrina", afirma Veronesi.

Segundo ele, a Embrapa, o Instituto Agronômico do Paraná e a Universidade Estadual de Londrina, além de serem promotores de eventos, atraem para Londrina técnicos, estudiosos, produtores, que estimulam o turismo científico, o turismo de eventos e o turismo de negócios. "Estes turistas, além de adquirirem tecnologia desenvolvida em Londrina deixam divisas nos hotéis, restaurantes, bares, táxis, lojas e outros estabelecimentos da cidade", diz.

Assessoria de Imprensa Jornalista Lebna Landgraf Contatos: (045) 529-0123 Ramais: 373 e 783 E-mail: embrapa_soja@hotmail.com  

Tema: A Embrapa\Transferência de Tecnologia 

Mais informações sobre o tema
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