O diretor-geral do Instituto Internacional de Manejo de Água (IWMI), Frank Rijsberman, vai se encontrar nesta quinta-feira, dia 25 de março, às 9 horas, com o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Clayton Campanhola. Os dois vão discutir as bases do programa Desafio sobre Água e Alimento, que abrange nove bacias hidrográficas em vários regiões do mundo (Nilo, Indo-Gangético, Mekong, Limpopo, Volta, Rio Amarelo, Karkheh, Andes e São Francisco) e tem como objetivo o uso racional da água na produção de alimentos, para alívio da pobreza, garantia da segurança alimentar, prevenção de enfermidades e preservação ambiental. O IWMI faz parte do Grupo Consultivo para a Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR).

Riisberman tem Doutorado em Planejamento e Manejo de Recursos Hídricos pela Universidade de Colorado (EUA) e mais de 20 anos de experiência em pesquisa e consultoria na área de manejo de recursos naturais, principalmente em países da África e da Ásia. Participou ativamente da elaboração de políticas públicas para a Global Water Partnership e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Ele veio ao Brasil para participar da quarta reunião do Comitê Diretor e da Equipe Gestora do Programa Desafio sobre Água e Alimento, que será realizado em Salvador (BA), de 27 de março a 2 de abril e das comemorações do Dia Internacional da Água. Antes, no dia 26, Rijsberman visitará a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Companhia de Desenvolvimento do Vale de São Francisco (Codevasf) e estará disponível para coletiva com a imprensa na sede da Embrapa, de 11 às 13 horas.

Rio São Francisco - O Comitê Diretor do Programa é formado por um consórcio de 19 instituições nacionais e internacionais - no caso da bacia do São Francisco, a coordenação dos trabalhos está sob a responsabilidade da Embrapa. Dentre quatro projetos aprovados que envolvem a bacia do São Francisco, um é coordenado pelo IWMI, incluindo mais duas bacias. Os outros três, envolvendo apenas o São Francisco, são coordenados por instituições brasileiras, sendo dois pela Embrapa e um pela Universidade Federal de Viçosa. O montante aprovado para a bacia no primeiro edital do Programa é de U$5,9 milhões, dos quais aproximadamente U$ 2,6 milhões de recursos externos.

Segundo Ricardo Brito, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) e coordenador do Programa na Bacia do São Francisco, o apoio recebido e o esforço de parceria vieram na hora certa para viabilizar, por meio de dados de pesquisa e transferência de tecnologia, amplo programa de revitalização, oficializado por decreto do Governo Federal. Cada coordenação de projeto das bacias deverá apresentar um "perfil" da região, buscando identificar temas e áreas prioritários ainda não contemplados nos projetos aprovados. Também serão apresentadas propostas de estudos e decididas questões de orçamento, disponibilidade e prospecção de recursos financeiros.

Além da Embrapa, do IWMI e da Universidade Federal de Viçosa, estão envolvidos nos projetos da bacia do São Francisco a Empresa de Assistência e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o Instituto de Pesquisa Agronômica (IPA), a Empresa de Pesquisa Agronômica de Minas Gerais (Epamig), o Distrito de Irrigação do Gorutuba, a Companhia de Desenvolvimento do Vale de São Francisco (Codevasf), a Agência Nacional de Águas (ANA) e a entidades francesas FAPED, CIAT e IRD.

Mais informações sobre entrevistas com Frank Rijsberman: Assessoria de Comunicação Social da Embrapa Jornalistas: Robinson Cipriano e Flávia Bessa Contato: (61) 448-4113 / 448-4039 / 448-4012 E-mail: robinson@sede.embrapa.br e flavia.bessa@embrapa.br