A Prefeitura Municipal de Campinas, alunos participantes do trote solidário do 1º ano do curso de Filosofia da Unicamp e a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), unidade de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estiveram na Comunidade de São Marcos, Vila Esperança, em Campinas, SP, para um plantio de espécies nativas, em 10 de março de 2004.

A Embrapa enviou 140 mudas de aroeira salsa, caroba, ipê amarelo, ipê rosa, louro mole, pata de vaca, aldrago, araçá do campo, teriva, pau viola e pau rosa, doadas pela Flora Cantareira. As mudas foram plantadas em área onde existia lixo acumulado. Os participantes do projeto pretendem conscientizar a comunidade a adotar uma árvore, e que cada um cuide da sua e não despeje mais lixo nestes lugares públicos.

As pessoas poderão entender a importância de sermos responsáveis pelo nosso próprio ambiente, melhorando o local onde vivemos, não jogando lixo, mas colocando flores, explica Myrian Ramos, da Embrapa Meio Ambiente.

Myrian Ramos explicou às crianças e adultos presentes como cuidar de uma árvore, ensinou a reconhecer algumas espécies nativas, o ciclo de vida e a importância das árvores para melhorar o nosso dia a dia, como a sombra, a beleza, as frutas, que é muito melhor que uma paisagem coberta de lixo, diz.

É um projeto intersetorial, com a participação da Secretaria da Cultura, da Assistência Social, da Saúde e da Educação da Prefeitura de Campinas. O espaço reservado para as atividades é uma casinha pequeninha, abrigando todas áreas, diariamente, explica Neusa das Graças Aguiar, agente cultural da Prefeitura. Esse espaço é aberto a pessoas de outros bairros, convida.

Todos os dias há oficinas culturais, com crianças e adolescentes. Nas segundas-feiras acontece a oficina de brinquedos, Brincadeira é coisa seria! E também a reunião do grupo de mulheres, com cestaria de jornal e costura. Nas terças é a vez do maracatu. Às quartas o espaço é reservado para a oficina de flauta. Às sextas e domingos o pessoal da oficina de hip hop e do. grupo de mulheres se reúnem. As noites são reservadas para o programa de pre-alfabetização e letramento, chamado Letra Viva.

Neusa explica que o processo de conscientização das crianças não acabou com o plantio. Além de cuidar delas e aguá-las diariamente, irão colocar o nomes nas árvores.

Depois do plantio e das explicações, os voluntários preparam uma macarronada e almoçaram todos juntos no Espaço Esperança.

Jornalista Cristina Tordin Embrapa Meio Ambiente Contatos: (19) 3867.8700