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Projeto prepara o País para conquistar novos mercados

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O Brasil está se preparando para conquistar novos mercados, dando mais um salto no volume de exportações de produtos agrícolas. Um projeto avançado de monitoramento das pragas exóticas que já levaram o País a perder espaço no comércio internacional, está em curso. A Embrapa, através de 15 unidades espalhadas por todas as regiões, está desenvolvendo o Projeto Rede de Pesquisa em Sanidade Vegetal, cujo objetivo é resguardar o agronegócio brasileiro da entrada de pragas em nosso território e das exigências fitossanitárias impostas pelos países importadores.

A ação, que é coordenada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que tem sede em Brasília, consiste na identificação de espécies interceptadas pelo sistema de defesa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos pontos de acesso ao País – incluindo origem e espécie botânica  de pragas quarentenárias A1, ainda inexistentes no território brasileiro-; e rastreabilidade, monitoramento e amostragem de pragas quarentenárias A2,  que já existem no Brasil.

Quando o projeto for concluído,  em 2006, o governo brasileiro terá à sua disposição planos de contigência às pragas com risco iminente de entrada no País, bem como para evitar a disseminação daquelas que estão restritas a determinadas regiões. O trabalho prevê também um zoneamento completo das pragas nativas, para   subsidiar o Ministério da Agricultura na certificação fitossanitária de produtos à exportação.

A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que começou a desenvolver o trabalho  em janeiro de 2003,sob a coordenação da pesquisadora Maria Regina Vilarinho de Oliveira, não está sozinha nessa empreitada. Mais treze instituições, como universidades, fundações e secretarias de estado, estão no projeto, que tem um orçamento de R$ 4,2 milhões, cuja fonte é o Tesouro Nacional.

Roraima na rede - A Embrapa Roraima ( Boa Vista, RR), está participando da ação. Os  pesquisadores Paulo Roberto Valle, Bernardo Halfeld Vieira e Kátia Nechet vêm monitorando a ameaça de entrada da cochonilha-rosada no Brasil, praga quarentenária A1, que já chegou a República Cooperativa da Guyana,  na fronteira com Roraima. A equipe acompanha também o desenvolvimento  da sigatoka negra, doença fúngica que ataca os bananais do sul do Estado.

A cochonilha-rosada é um inseto que pode causar sérios danos à agricultura e preocupa muito os cientistas.  Ele ataca espécies como  feijão,  mangueira, graviola, pimentão, mandioca, maracujá, mamão e café, estrelas da produção agrícola brasileira.  Já a sigatoka negra  se manifesta nas folhas da bananeira, através de manchas escuras, reduzindo a fotossíntese e, em conseqüência, a produtividade da planta.  

Fernando Sinimbu - 654 MTb/PI. Embrapa Roraima Contatos: (95) 626-7125 - fernando@cpafrr.embrapa.br  

Tema: Atividades Temáticas\Biotecnologia 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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