18/02/05 |

Transgênicos, sanidade e agroenergia também foram abordados na coletiva

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Silvio Crestana, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  lembrou, também na coletiva à imprensa do dia 18 de fevereiro,  que decisões relacionadas à comercialização da soja transgênica, prevista em Medida Provisória, não dependem da Empresa.  “Cabe a nós buscar o melhor da pesquisa, observar o mundo e fazer que ele está fazendo”, disse, defendendo que o Brasil não deve ter posição inferiorizada em relação a outros países. “Transgenia é uma técnica da biotecnologia e nós vamos trabalhar com todas as tecnologias possíveis para a agricultura tropical, dentro dos limites estabelecidos pela lei e em consonância com a política do Governo Lula”.

Além da biotecnologia, Crestana ressaltou a importância de se avançar em temas emergentes como nanotecnologia, nutrição e saúde, defesa sanitária, créditos de carbono, avaliação de riscos e recursos hídricos. Considerou a agroenergia um grande desafio para a pesquisa agropecuária. “A agricultura está deixando de ser apenas produtora de alimentos e se tornando também produtora de energia, possível de ser obtida a partir da transformação da biomassa”.

Os diretores da Empresa falaram também sobre sanidade animal e vegetal. O diretor Kepler Euclides Filho lembrou que a Embrapa conseguiu, no ano passado, aprovar projetos junto à  Financiadora de Estudos e Projetos – Finep relacionados ao combate da ferrugem da soja e à prevenção do mal-da-vaca- louca (Encefalopatia espongiforme bovina) e da gripe do frango (Influenza aviária), doenças que, mesmo sem haver registro no Brasil, preocupam o mundo e podem ameaçar os segmentos da bovinocultura e avicultura nacionais.

Sem ruptura

Quanto à agricultura familiar, Crestana deixou claro que não há ruptura com as propostas defendidas pela Diretoria anterior. “Pelo contrário. Nós reconhecemos que a Embrapa é pública e precisa atender demandas vindas de todos os segmentos, dos  pré-assentamentos às esferas mais privilegiadas do agronegócio”, disse. Enfatizou que as diferenças entre os segmentos devem ser levadas em consideração  do ponto de vista metodológico.

O diretor Geraldo Eugênio completou a idéia de Crestana dizendo que a dualidade entre agricultura familiar e agronegócio é “fábula”. Ressaltou o fato de a Embrapa trabalhar desde sua criação com agricultura familiar e a importância do segmento, responsável por 30% do PIB agrícola nacional.

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Marita Féres Cardillo (2264 DF)Assessoria de Comunicação Social da EmbrapaContatos: Telefone (61) 448.4039 - marita.cardillo@embrapa.br

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