Foi lançada hoje a pedra fundamental da nova sede da Embrapa Agroenergia, que terá cerca de 11.000 m² de área e 1.200 m² projetados em edificações.

Na ocasião, o termo aditivo de cessão do terreno foi assinado pelo diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, e pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal, Wilmar Luís da Silva. Em seguida, foi descerrada uma placa que marca o local onde será construído o edifício que abrigará a mais nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Estiveram presentes, entre outras autoridades, o ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende; o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes; o ministro interino de Minas e Energia (MME), Nelson José Moreira; parlamentares como o senador Waldir Raupp e o deputado federal Rodrigo Rollemberg; além dos dirigentes da Embrapa e dos chefes das unidades centralizadas e descentralizadas, que participam da II Reunião de Chefes da Embrapa 2007.

Crestana destacou que a construção do novo prédio da Embrapa Agroenergia marca uma nova etapa para a instituição na agricultura de energia. "É hora de prestar contas, assim como de assumir novas responsabilidades publicamente. Nós precisamos assumir agora o compromisso de consolidar nossa liderança tropical em agricultura de alimentos, fibras e energia, não só em produção, mas também em tecnologia e conhecimento", disse.

Rezende se disse muito satisfeito pela associação do MCT ao empreendimento da Embrapa Agroenergia por estar contribuindo para o crescimento do setor. "O futuro desta área é muito grande e nós precisamos investir em pesquisa e desenvolvimento para que o Brasil mantenha e amplie a sua liderança mundial. Ao tomar a iniciativa de criar essa nova unidade a Embrapa está contribuindo decisivamente para isso", destacou.

Moreira falou dos benefícios dos biocombustíveis: além de renováveis, poluem menos que os combustíveis fósseis. "Está todo mundo atrás desse combustível", destacou. "Criar esse braço da Embrapa continuará colocando o país como referência e nos deixando orgulhosos sempre que recebermos delegações estrangeiras no MME querendo uma ajuda da Embrapa porque querem a tecnologia brasileira, a tecnologia de produção de como chegamos à ponta dessa cadeia", disse.

Stephanes disse que uma das novas responsabilidades que a Embrapa deverá assumir é de coordenação de uma rede nacional de pesquisas em agroenergia, com participação de universidades e instituições de pesquisas públicas e privadas, com o intuito de manter o Brasil à frente da produção de bioenergia. O ministro também manifestou o desejo de que "nos próximos 35 anos a Embrapa tenha a festejar e mostrar ao mundo que o Brasil efetivamente teve a capacidade de manter a liderança em biocombustíveis".

Nova Sede A nova sede da Embrapa Agroenergia abrigará cinco laboratórios, que ocuparão 528 m² (44% da construção). Além disso, estão previstas salas de pesquisadores, de reunião e de administração, biblioteca, ambiente de multimídia e tecnologia da informação e espaço cultural e de lazer. O projeto é funcional e baseado em idéias ecologicamente corretas, fruto de pesquisas dos arquitetos e engenheiros do Departamento de Recursos  Materiais (DRM) da própria Embrapa. Os recursos para a realização da obra são oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Tesouro Nacional. A construção deve começar ainda este ano e tem prazo de conclusão de seis a doze meses.

Vitor Moreno(DRT 38057/SP)

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