Na quarta-feira ( 16)  pesquisadores de 14 centros de pesquisa da Embrapa e de outras instituições científicas participam de uma reunião para apresentar à sociedade os resultados do projeto que criou a Rede de Biossegurança da Empresa (BioSeg). O evento será realizado no Hotel Saint Peter, em Brasília, à partir das 14 horas. Este encontro será precedido de uma reunião interna da equipe do projeto, no dia 15, para avaliação e consolidação dos resultados alcançados até o momento.

A Rede de Biossegurança da Embrapa é iniciativa pioneira no Brasil que tem por objetivo gerar e adaptar metodologias científicas para a avaliação da segurança ambiental e alimentar dos organismos geneticamente modificados (OGM) desenvolvidos pela Embrapa. Esses estudos visam atender as exigências legais para liberação de transgênicos, bem como dar respostas científicas aos diversos segmentos da sociedade que se preocupam com o assunto.

Desde 2002, os cientistas têm avaliado a segurança de cinco cultivares: a soja resistente a herbicida, o algodão resistente a insetos e feijão, batata e mamão resistentes a vírus que atacam essas culturas. Nesse período foram realizados testes para determinar se o plantio desses organismos representava risco ao meio ambiente e se o consumo poderia ser prejudicial à saúde.

Além de verificar a segurança de uso dos produtos da Embrapa, a BioSeg contribuiu para o desenvolvimento de metodologias adequadas à nossa realidade e geração de informação científica relevante quanto a genes, situações ecológicas e sistemas de produção específicos, que pode ajudar os formuladores de políticas públicas e os tomadores de decisão.

Marcos Esteves4505/14/45/DF)Contato: (61) 3385.9109 marcos.esteves@cnph.embrapa.br