21/06/07 |

Cazaquistão quer tecnologia tropical da Embrapa

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Criada e desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a tecnologia para a agricultura tropical pode conquistar novos territórios. Um dos maiores países da Ásia Central, o Cazaquistão, está interessado em levar para aquela parte do mundo a bem-sucedida marca da estatal brasileira. Na manhã desta quinta-feira, 21 de junho, o ministro da Agricultura do Cazaquistão, Akmethan Yassimov (à esquerda na foto), revelou que há intenção de assinar um memorando de entendimento com a Embrapa.

O chefe da Área de Relações Internacionais (ARI) da Embrapa, Washington Silva, comenta que o memorando abrirá portas para acordos de pesquisa e desenvolvimento com os cazaques. "Não temos nenhum trabalho com eles, mas  esta é a segunda vez que uma missão deles visita a Empresa na busca de informações e possibilidades de intercâmbio", observa Silva.

Yassimov, que na tarde de hoje ainda se reuniria com o ministro da Agricultura, Reynold Stephanes, disse estar surpreso com o percentual de participação do agronegócio brasileiro no Produto Interno Bruto (PIB), de 27,9% (dados de 2005). Para o chefe da pasta agrícola do Cazaquistão, o índice é significativo, considerando que os agricultores brasileiros não contam com subsídios – a exemplo do que ocorre na Europa e Estados Unidos.

Akmethan Yassimov também destacou dois outros pontos: a produção de soja brasileira (principalmente as variedades adaptadas às condições de clima e solo do país) e como se dá o Sistema Nacional de Pesquisa (SNA). Interessados especialmente na produção de etanol (a partir de uma das principais culturas do país dele, o trigo), o ministro do Cazaquistão informou ainda que um dos motivos da missão na Embrapa se refere a recuperação do solo, melhoramento genético, fertilizantes, pecuária e avicultura.

Segundo Washington Silva, o Cazaquistão tem na produção agrícola um dos elementos básicos da economia, produzindo grãos, carne e lã. "Seria muito interessante para eles a tecnologia da Embrapa, pois naquele país a agricultura também é de clima tropical", lembrou Silva. O chefe da ARI acredita que até o final deste ano é possível a assinatura de um memorando de entendimento com objetivo de oficializar a cooperação técnica.

Deva Rodrigues (MTB/RS 5297)Telefone (61) 3448-4113E-mail: deva.rodrigues@embrapa.br

 

   

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