29/06/07 |

Workshop define temas para plataforma de ciência e tecnologia de alimentos

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Já está definida a platafoma de ciência e tecnologia de alimentos que orientará a formulação de projetos para atender as demandas de indústrias de alimentos e consumidores. Representantes do BNDES, da diretoria-executiva da Embrapa, do CNPq e do Ministério da Ciência e Tecnologia garantiram que a maior parte dos temas priorizados no Workshop Segurança, Qualidade e Tecnologia de Alimentos para o Consurmidor, que terminou no último dia 27, no Rio de Janeiro, é passível de contemplação com recursos via edital ou negociação direta.

"Os resultados do Workshop ajudarão a nortear os editais e ações do CNPq", afirmou Cláudia Gorgatti, coordenadora do Programa de Pesquisa de Agropecuária e Biotecnologia do CNPq. A opinião foi compartilhada por Arthur Milanez, do Grupo de Agronegócios do BNDES. "A iniciativa jogou foco nas demandas, o que facilita o encaminhamento à instituições de fomento".

Para Leonardo Hamú, sub-secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social/MCT, a demanda organizada obtida no Workshop é a melhor forma de capitar recursos do Fundo Setorial do Agronegócio. "O grupo chegou a conclusões abrangentes e focadas na pesquisa, no setor produtivo e no consumidor".

De acordo com Amauri Rosenthal, chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ), a plataforma fortalecerá a cooperação em ciência e tecnologia de alimentos. "Esta estratégia potencializa e mulplica as ações, superando os problemas de infra-estrutura e pessoal na condução de projetos".   

A plataforma elegeu temas de primeira ordem para alimentos de origem animal e vegetal divididos nos eixos segurança, qualidade e tecnologia. Cerca de 120 pessoas, entre empresários, técnicos e pesquisadores de vários centros e de 33 unidades da Embrapa, trabalharam durante três dias para chegar às conclusões usando a metodologia da Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (Ripa). As informações consolidadas e os detalhes da plataforma estarão disponíveis no site da Embrapa Agroindústria de Alimentos (www.ctaa.embrapa.br) e da  Ripa (www.ripa.com.br) até quarta-feira (04/07).

O próximo passo será a gestão da plataforma em quatro rotas: sistemas de informação em segurança, qualidade e tecnologia de alimentos; articulação de parceiros; detalhamento do portfólio; e interlocução juntos às agências de fomento. De acordo com Paulo Cruvinel, coordenador executivo da Ripa, esta plataforma inaugura a fase de demandas qualificadas. A partir de agora, outros Estados começam a entrar nesta etapa depois que suas regiões concluiram a prospecção de tecnologias e as bases para políticas públicas.  

Oficina de Segurança, Qualidade e Tecnologia de Alimentos para o Consumidor - O evento também concluiu os trabalhos no último dia 27, com um rico resultado. Os 120 participantes, representantes de empresas alimentícias, institutos de pesquisa - entre os quais as Unidades da Embrapa -, agências de fomento à pesquisa científica, órgãos de extensão, universidades, ministérios, entre outros, elaboraram ao longo dos três dias de trabalho dois grandes bancos de demandas qualificadas, compostos por 60 demandas de pesquisa em alimentos de origem vegetal e outras 60 em alimentos de origem animal, e um portfólio de 18 projetos de pesquisa.

O coordenador da Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (Ripa), Paulo Cruvinel, comemorou no encerramento da oficina: "O resultado atendeu aos objetivos da Oficina de elaborar uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento em ciência e tecnologia de alimentos. Esta vai contribuir e deve ser considerada na elaboração dos editais das agências de financiamento, para o planejamento estratégico dos órgãos de governo e para a elaboração dos planos diretores dos institutos de pesquisa e das Universidades".

O chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Amauri Rosenthal, salientou a satisfação de ter organizado a oficina pela oportunidade de "contribuir para o alinhamento das Unidades da Embrapa e parceiros na formatação de projetos prioritários em um evento técnico-científico que inovou por incluir a variável do planejamento estratégico".

Além da plataforma de pesquisa de abrangência nacional, a oficina aprovou uma plataforma de pesquisa para o Estado do Rio de Janeiro integrada por 18 indicações de projetos de pesquisa  relacionados à segurança, qualidade e tecnologia de alimentos de origem vegetal e animal que correspondem à realidade do estado. A representante da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa, FAPERJ, Vânia Pasqualini, elogiou a realização da oficina: "O que foi feito nestes dias para ciência e tecnologia de alimentos é o que as agências de fomento têm que fazer para todas as áreas: elencar as prioridades e áreas que a comunidade tem interesse em que se invista".

Outras informações: Amauri Rosenthal Chefe Geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos Contatos: (21) 2410 9500 / arosent@ctaa.embrapa.br Soraya Pereira (MTB 26165/SP) Contatos: (21) 2410 9540 ou 9881 0535 / soraya@ctaa.embrapa.br

Jornalista João Eugênio (Mtb 19.276) Tel. 21 2410-9537

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/