09/07/07 |

Tecnologias da Embrapa são destaque no Agrishow Semi-Árido

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As novas variedades de mamona e de feijão caupi, o kit de ordenha manual e o craqueador para produção de biodiesel estão entre os destaques da Vitrine de Tecnologias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instalada no Agrishow Semi-Árido 2007. A Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília-DF) já desencadeia estratégias para atender a demanda dos agricultores da região pelas tecnologias apresentadas pela Empresa. A feira teve início no dia 3 e se encerra no próximo domingo, 8.

A cultivar de mamona foi desenvolvida pela Embrapa Algodão (Campina Grande-PB) e surge como alternativa para agricultores familiares na produção de biodiesel. Características como maturação homogênea, ciclo de 120 dias e porte pequeno facilitam o manejo e garantem aumento de produtividade. Já a variedade de feijão caupi, lançada pela Embrapa Meio-Norte (teresina-PI), tem produtividade de quase mil quilos por hectare com 400 milímetros de chuva.

"As variedades estão tendo enorme receptividade e estamos providenciando a multiplicação das sementes para disponibilizá-las ao setor produtivo", assegura o gerente-geral José Roberto Rodrigues Peres, da Embrapa Transferência de Tecnologia, unidade coordenadora da Vitrine de Tecnologias.

O equipamento para produção de biodiesel pelo método de craqueamento, desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Universidade de Brasília, que estava sendo aguardado com ansiedade pelos agricultores, também está fazendo sucesso no Agrishow. O craqueador pode produzir até 800 litros por dia a partir de oleaginosas como a mamona e o dendê. Ainda em fase de testes, a tecnologia poderá viabilizar a inclusão social de pequenos agricultores e de comunidades isoladas.

*Kit –* Outra novidade levada pela Embrapa ao Agrishow Semi-Árido e que tem atraído a atenção do público é o kit ordenha manual para a agricultura familiar, desenvolvido pela Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG). "Vamos desenvolver uma parceria com a unidade para juntos desencadearmos ações para fazer com que a tecnologia chegue até os pequenos agricultores", diz Peres.

A técnica pode proporcionar a melhoria da qualidade do leite produzido pelos agricultores familiares da região, que é crítica e precisa se adequar à legislação em vigor que rege a questão. Associado ao uso de boas práticas agrícolas, o material pode ajudar a reduzir drasticamente o índice de contaminação do leite por microrganismos. A redução das perdas proporcionará o aumento da oferta do produto e da renda do agricultor.

Jornalista Valéria Costa - DRT 15533/59/32 - SPEmbrapa Transferência de TecnologiaContatos: 61 3448.4510 / valeria.costa@embrapa.br

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