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Sistema Produtivo é usado como espaço de aprendizagem na Expoacre

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Nesta quinta-feira, dia 2, cerca de 70 estudantes de ensino fundamental vão conhecer pesquisas relacionadas às culturas da mandioca, arroz, feijão, milho, espécies frutíferas, hortaliças, produção de mudas, conservação de mananciais, além de modelos de produção para pecuária, biocombustíveis, avicultura, piscicultura e sistema agroflorestal. Este conjunto de tecnologias compõe o Sistema de Produção Sustentável (SPS), construído no parque de exposições Castelo Branco para demonstrar as potencialidades produtivas do Acre, durante a 36ª Expoacre, que acontece de 28 de julho a 5 de agosto.

O Dia de Campo será realizado pela Embrapa Acre, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, de Agricultura e Pecuária, de Produção Familiar, Instituto de Meio Ambiente do Acre e Instituto de Terras do Acre, com apoio do Ministério Público. A programação tem início às oito e meia da manhã.

A pequena fazenda de um hectare reúne pesquisas da Embrapa Acre e do governo do Estado, demonstrando o funcionamento de uma propriedade rural, com foco para as potencialidades produtivas do Acre. A estrutura também servirá como espaço de aprendizagem para as atividades do programa Embrapa & Escola, envolvendo 140 estudantes da Escola de Ensino Fundamental Paulo Freire, localizada na zona rural de Rio Branco (AC).

Cerca de 70 alunos de 5ª série já conheceram o espaço, na última terça-feira, 31, aprendendo de forma lúdica a importância de práticas sustentáveis no meio rural. "Agora eu sei que as árvores ajudam a manter vivos rios e lagos. Quando tiver minha própria área, vou saber como cultivar sem agredir o meio ambiente", diz o estudante Michel Douglas de Souza, de apenas 11 anos, ao contemplar o igarapé construído para dar mais originalidade ao ambiente rural e conscientizar o público sobre a importância das áreas de floresta em torno de corpos d´água, para a conservação de mananciais.

Aprender bincando - Segundo o gerente de recuperação de áreas alteradas da Seap, Roger Daniel Recco, a intenção é mostrar um pouco da realidade rural, associando a aspectos ambientais, econômicos e sociais de culturas que fazem parte do ambiente rural acreano e relacionando com as experiências cotidianas destas crianças. "Aqui podemos contextualizar as experiências cotidianas destas crianças. Elas aprendem brincando o que é necessário para manter uma propriedade viva e produtiva".

Na opinião da professora Eliana Alves, embora os alunos morem em comunidades rurais, falta conhecimento. É difícil traduzir a realidade do aluno apenas com os conteúdos da sala de aula porque eles não contextualizam determinados aspectos da vivência. Ela acredita que experiências práticas internalizam conhecimentos essenciais para a vida no meio rural, preenchendo esta lacuna.

O evento também permitiu aos alunos conhecer aspectos do Zoneamento Ecológico-Econômico como  biodiversidade, cultura e preservação ambiental, por meio de diversos jogos ambientais. De acordo com a coordenadora do estande, Rosângela Oliveira, o espaço foi idealizado como meio para difundir as ações do ZEE, levando informação e conhecimento para a sociedade.

Para o pesquisador Eufran Amaral é preciso ensinar, desde cedo, a importância do respeito à natureza e uso racional da terra. "Se conseguirmos internalizar estes conceitos em nossas crianças estaremos dando um grande passo no processo de educação ambiental".

Mais informações:Eufran Ferreira do Amaral Embrapa AcreContato: (068) 3212-3236 / eufran@cpafac.embrapa.br

Diva Gonçalves Embrapa AcreContato: (068) 3212-3272 / diva@cpafac.embrapa.br

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/