14/08/07 |

Atuação da Embrapa na África será fortalecida nos próximos anos

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À caminho da internacionalização, a Embrapa tem novos desafios frente a um mercado globalizado, competitivo. Entre eles está o de estabilizar e fortalecer o Escritório da Embrapa na África (Acra-Gana). Com menos de um ano de instalação, aquela unidade da Empresa - que tem como finalidade básica a transferência de tecnologia e o apoio humanitário ao povo africano, em sintonia com a política externa do governo federal – é responsável por pelo menos 50% dos recursos da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE). Além disso, dos 24 projetos em negociação na Área de Relações Internacionais (ARI), 11 deles são direcionados aquele continente.

A chefia da ARI começa a discutir as ações e um plano de trabalho para a África, com extensão até 2010. As novidades nesse sentido e a necessidade de projetos estruturantes para o escritório sediado em Acra foram abordados na manhã desta terça-feira (dia 14 de agosto) pelo chefe da assessoria, Elísio Contini, no segundo dia da reunião geral de chefes, que se encerra na quinta-feira à tarde (16).

Segundo Contini, está na hora de as Unidades Descentralizadas, em conjunto com a ARI e a Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília-DF), construírem redes que darão sustentação às ações na África. "Essa é uma das estratégias de atuação do escritório, além do apoio da ABC e da busca por cooperação com países desenvolvidos para uma atuação tripartite", observou o pesquisador.

Para o chefe da ARI também é necessário sistematizar os trabalhos da Embrapa África, como o estabelecimento de planos anuais, bem como relatórios destes. Também fortalecer, inclusive com apoio da ABC, a captação de recursos por meio de organizações que já atuam no continente africano. Nesse caso, se incluem o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola  (FIDA), considerado um dos mais importantes organismos internacionais de fomento a programas de promoção para o desenvolvimento de populações rurais pobres, Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) e o próprio Fórum de Pesquisa Agropecuária da África (FARA) – além de fundações e empresas brasileiras.

Reforço das UDs - Na palestra aos chefes, Contini ainda fez questão de enfatizar que a internacionalização da Embrapa e o reconhecimento da marca fora das fronteiras do Brasil pode e deve contar com a cooperação técnica das Unidades Descentralizadas. Embora os centros de pesquisa tenham atuação com organismos internacionais, o que Elísio Contini espera é que haja uma espécie de fortalecimento das relações internacionais nas UDs. Na opinião dele isso facilitará as negociações e a execução das ações. "A ARI é uma espécie de pivô-central. Temos linhas fundamentais, o planejamento é importante, mas as UDs têm que se preparar na área internacional", afirmou Contini.

Deva Rodrigues (MTb/RS 5297)E-mail: deva.rodrigues@embrapa.br 

Tel: (61) 2448-4113

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