11/09/07 |

Delegação chilena visita a Embrapa

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Como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), se organiza para vencer grandes desafios nas áreas ambiental e de comércio exterior? Ou, ainda, trabalha para aumentar a capacidade e a sustentabilidade do agronegócio nacional? Essas perguntas não aguçam a curiosidade apenas de profissionais brasileiros da área de ciência e tecnologia. Hoje pela manhã, 11 de setembro, técnicos do Ministério da Agricultura do Chile e de instituições de desenvolvimento agrário daquele país também demonstraram interesse em ter respostas sobre a bem-sucedida agricultura tropical da estatal brasileira.

Não são poucas as dúvidas da delegação chilena, que se reuniu com pesquisadores da Área de Relações Internacionais (ARI) e do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD). O grupo (formado por 17 técnicos) tomou conhecimento de pelo menos três temas básicos nos quais a Embrapa tem grande responsabilidade e que compõem o processo de modernização do MAPA nos últimos anos: a agroenergia, a integração lavoura-pecuária e sanidade animal e vegetal. Segundo Cristian Saez Criz, secretário de agricultura da região de Coquinho, para fazer a reforma da pasta agrícola do Chile é preciso trocar muitas informações com os especialistas da Embrapa.

Chamou a atenção dos técnicos chilenos a forma como se dá a organização das atividades de pesquisa em seus diferentes níveis, por meio dos macroprogramas (num total de seis), abrangendo projetos que tratam de grandes desafios, competitividade e sustentabilidade, até aqueles direcionados à pesquisa em agricultura familiar.

Um exemplo citado pelo coordenador de gestão da programação, Eduardo Sarmento (centro da foto), ilustra o funcionamento desse sistema nos quais estão os macroprogramas. Para cinco anos de execução, o projeto Rede Nacional de Recursos Genéticos (Renargen) contou em 2006 com R$ 30,8 milhões (dos quais R$ 10,8 são da Embrapa e o restante de outras fontes). "Estão envolvidos 608 pesquisadores e 80 instituições de pesquisa (entre empresas públicas estaduais, privadas e 36 Unidades da Embrapa)", contou Sarmento. Outra informação apresentada à delegação do Ministério da Agricultura do Chile são os 881 projetos desenvolvidos no ano passado, com recursos da ordem de R$ 240, 2 milhões.

A delegação do Chile está no Brasil desde a última segunda-feira (dia10) com a missão de conhecer a nova estrutura do Ministéio da Agricultura, em vigor desde 2004. Além da Embrapa, o grupo também visita a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Jornalista: Deva Rodrigues - DRT 5297/RSTelefone (61) 3448-4113E-mail: deva.rodrigues@embrapa.br

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