14/09/07 |

Curso de inovação e empreendedorismo reúne empresas públicas e privadas em Brasília

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Terminou, no último dia 12, o Primeiro Curso de Inovação e Empreendedorismo, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa e pela Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica - ABPTI desde junho em Brasília, DF.

O curso teve o objetivo de incentivar a formação de novos empreendedores em temas relacionados à ciência e tecnologia. Com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica e à Transferência de Tecnologia (PROETA), o curso reuniu 44 participantes de vários segmentos, como empresários, professores, estudantes e representantes de empresas públicas e privadas, entre outros.

Segundo o consultor do PROETA na Embrapa, Félix Andrade, o curso ofereceu aos participantes a oportunidade de assistir a palestras de diversos professores e profissionais que estão na linha de frente de suas instituições (incubadoras, universidades, agências de fomento, entre outras) e que compartilharam com os alunos seu conhecimento e experiência acerca dos principais temas que impactam o universo da inovação e do empreendedorismo no Brasil e no mundo. "Foi uma contribuição do Programa para a maior aproximação do capital intelectual da Embrapa com a sociedade e, principalmente, com aqueles que transformam conhecimento em riqueza, os empreendedores".

Panorama mundial da inovação e do empreendedorismo - A solenidade de encerramento contou com a apresentação da palestra "O Empreendedorismo e o Papel das Incubadoras de Empresas", pelo Vice-Presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), professor Ary Plonsky. Durante a palestra, ele apresentou uma visão panorâmica do empreendedorismo no mundo, com foco na relação entre necessidade e oportunidade. Segundo os levantamentos feitos pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a atividade empreendedora é, de forma geral, maior em países onde o PIB é menor. A falta de espaço no mercado de trabalho é um dos fatores que leva a esse quadro, como ressaltou Plonsky.

"Há duas motivações principais para a atividade empreendedora: a oportunidade e a necessidade", explicou o Vice-Presidente da Associação. O Brasil é o país que possui a segunda taxa mais elevada no mundo de empreendedorismo por necessidade e esses empreendedores estão concentrados principalmente entre os muito jovens e entre aqueles em fase mais madura, que são os que possuem maior possibilidade de ousar. Essas duas camadas são as que apresentam também maior taxa de sucesso nas atividades empreendedoras.

Esse impulso empreendedor se reflete também no crescimento das incubadoras de empresas no Brasil. Segundo Plonsky, o movimento das incubadoras de empresas começou no país em 1980 e hoje o Brasil apresenta uma taxa de crescimento muito expressiva nesse campo, cerca de 30% ao ano.

Existem hoje no Brasil 377 incubadoras de empresas em operação, movimentando aproximadamente R$ 2 bilhões, o que torna o país um dos cinco primeiros no mundo nessa área.

No encerramento, o chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e biotecnologia (Brasília-DF), José Manuel Cabral, salientou que "o Curso teve a grande virtude de ampliar a cultura empreendedora em instituições públicas e privadas e que, em relação ao PROETA, o diferencial de conhecimentos trazido pelo curso certamente se refletirá em novos negócios de base tecnológica".

Jornalista - Fernanda DinizEmbrapa Recursos Genéticos e BiotecnologiaFones: (61) 3448-4769 e 3340-3672E-mail: fernanda@cenargen.embrapa.br

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