Durante a cerimônia, que contou com a presença do diretor-presidente da Embrapa Silvio Crestana, entre outras autoridades, o ministro deu posse ao Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia e Inovação da cidade. O plano também prevê a organização de um Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), que seria formado por institutos de pesquisa tecnológica e universidades com competência e conhecimento na área de P&D industrial, divididos em redes setoriais.

 Essas redes seriam temáticas e dariam apoio ao desenvolvimento das empresas industriais por meio da prestação de serviços tecnológicos como metrologia, tecnologia industrial básica, suporte às atividades de P&D e inovação, extensionismo, assistência e transferência de tecnologia. O modelo seria semelhante à Embrapa, desenvolvimento de pesquisa e de novos produtos e transferência de tecnologia para o produtor.

 "Será a Embrapa da tecnologia e esperamos fomentar ainda mais as pesquisas e promover o desenvolvimento de produtos, a partir dessas pesquisas dentro das empresas", afirmou. 

Segundo o ministro, estão previstos recursos do MCT e de outras fontes de mais de R$ 41 bilhões para a execução do plano, que tem também como meta ampliar os investimentos em P, D&I em 1,5% do PIB até 2010. Em 2006, o percentual foi de 1,02%.

O plano abrange toda a extensa gama de atividades de C, T&I no Brasil, incluindo formação de recursos humanos, pesquisa básica e pesquisa aplicada, prevê um vasto leque de instrumentos e iniciativas para incentivar as empresas, a criação de empresas de tecnologia, a pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas.

As áreas de tecnologias da informação e comunicação, biocombustíveis, agronegócio, insumos para a saúde e energia nuclear são eleitas como estratégicas no plano, que ainda considera relevante à divulgação de C&T, a melhoria do ensino de ciências e as atividades de C&T para o desenvolvimento social.   O ministro assegurou que a partir de 2010 os recursos destinados ao setor não serão mais contingenciados.