24/10/07 |

Embrapa recebe premiação anual da Jica

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Peça típica do artesanato japonês, um vaso em cerâmica laqueada trabalhado a ouro foi recebido hoje (24) da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É que a empresa foi a única instituição brasileira a receber a Premiação 2007 da agência japonesa. A entrega foi feita pelo diretor geral da Jica no Brasil, Masahiro Kobayashi, e pelo diretor de programas de cooperação Sul-Sul, Mauro Inoue.

Este  é o quarto ano em que instituições são agraciadas pela  Jica. O prêmio é concedido pela presidente da agência no Japão, Sadako Ogata. A homenagem foi um reconhecimento pela "história de extensas atividades de pesquisa e geração de conhecimento", disse Kobayashi. "A Embrapa é um dos maiores parceiros da cooperação técnica da Jica no Brasil. Portanto, acreditamos que o prêmio é um merecido reconhecimento da competência e dedicação da empresa", destacou.

"O reconhecimento da Jica é motivo de muita honra", disse o diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana. "Ficamos muito contentes, especialmente porque existe uma relação muito forte entre o povo japonês e o brasileiro, não apenas afetiva, mas de resultados. O desenvolvimento dos Cerrados brasileiros aconteceu graças à cooperação da Jica", destacou.

Crestana também lembrou sua recente viagem ao Japão, onde visitou instituições de cooperação e institutos de pesquisa agropecuária, inclusive a Jica. Lá, recebeu um "certificado de apreciação", em reconhecimento "pelos anos de parceria com o trabalho da instituição e pelo profundo comprometimento com a promoção da cooperação internacional". Ele também reforçou a intenção de estabelecer um Labex, laboratório virtual que a Embrapa mantém em países como Estados Unidos, França e Holanda, na Ásia, com a possibilidade de o Japão ser escolhido para sediá-lo.

Cooperação

Kobayashi destacou que a Jica trabalha atualmente em parceria com três unidades da Embrapa: a Embrapa Amazônia Oriental (Belém – PA), a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas - BA) e a Embrapa Hortaliças (Brasília - DF). Ele também informou que a agência quer ampliar a cooperação com a estatal brasileira em novos projetos. Uma das possibilidades, disse, é uma nova modalidade de cooperação tripartite, na qual o Japão entraria com o dinheiro e o Brasil com a tecnologia para beneficiar um terceiro país.

O diretor geral da Jica no Brasil demonstrou especial interesse em estreitar laços com o Escritório de Negócios da Embrapa na África, em Acra (Gana), com o qual deseja implementar trabalhos de transferência de tecnologia para países do continente. Segundo Kobayashi, a semelhança com o clima brasileiro e a proximidade do idioma com os países que falam português podem fazer a diferença para a adoção de técnicas que beneficiem os agricultores africanos.

Vitor Moreno (DRT 38057/SP)Assessoria de Comunicação Social – EmbrapaTelefone: (61) 3448-4039E-mail: vitor.moreno@embrapa.br

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