22/11/07 |

Logística e armazenagem abrem Seminário Nacional de Milho Safrinha

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No desenvolvimento do setor agrícola brasileiro, os termos armazenamento e logística são itens importantes, já que a armazenagem agregada ao sistema logístico, dentro do processo de produção, pode colaborar para a redução de custos e a criação de um fluxograma racional de armazenagem de matérias-primas e insumos, com flexibilidade e velocidade para atender às exigências do mercado.

Denise Deckers do Amaral, engenheira agrônoma, assessora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e especialista em engenharia econômica e políticas agrícolas, confirma a tendência afirmando que "com o avanço tecnológico dentro da porteira torna-se premente que os processos de armazenagem contribuam para a manutenção dessa qualidade, e, também, para o aumento da velocidade do fluxo de produtos pelo canal logístico".

A assessora da Conab explica que "isso exige que a adequação das estruturas existentes e a incorporação de novos armazéns, possam além de reduzir o déficit de algumas regiões, atender as exigências de segregação de produto. A Conab continua entendendo que o patamar ideal para a capacidade estática brasileira é de 20% superior a produção do país. Essa margem, em anos anteriores, possibilitou receber e armazenar a safra agrícola em condições adequadas, excetuando as áreas tradicionalmente carentes de estruturas armazenadoras".

Oferta de grãos

De acordo com os registros da Conab, atualmente, a capacidade estática das estruturas armazenadoras brasileiras é de 123,4 milhões de toneladas, distribuídas em 16.561 unidades cadastradas para uma oferta de grãos estimada em 121,3 milhões de toneladas. "A expansão da capacidade nacional não se fez de forma uniforme e o déficit de armazenagem pode ser observado em praticamente todas as regiões. Os dados indicam que no Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste o volume de armazéns não é suficiente para a colheita, enquanto no Sudeste registra-se superávit", esclarece Denise Amaral.

"Um melhor cadenciamento operacional nas regiões da fronteira agrícola está intimamente relacionado com a instalação de uma rede de armazéns espacialmente distribuídos para atendimento prioritário àqueles produtos que não representam interesses para as grandes corporações, vale dizer, arroz, feijão e milho, não importando para isso num primeiro momento, tal construção seja realizada e gerenciada pelo Governo, mas sim que sejam estruturas que prestem serviços a qualquer produtor", observa a engenheira agrônoma.

Denise Deckers do Amaral fará  outras abordagens durante o IX Seminário Nacional de Milho Safrinha, que tem início na próxima segunda-feira, dia 26, em Dourados-MS. A palestra integra o painel de Armazenamento e Logística que contará também com Alexandre Lahoz Mendonça de Barro, agrônomo e especialista da Fundação Getúlio Vargas e coordenação de Maurício Peralta da Cooagri.

Seminário – o IX Seminário Nacional de Milho Safrinha é uma promoção da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS), com realização da Embrapa Agropecuária Oeste, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e tem a parceria da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Associação de Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (AEAGRAN), Grupo Plantio na Palha (GPP), Sindicato Rural da cidade e Embrapa Milho e Sorgo, com apoio de diversas empresas de sementes e outras instituições. Mais informações: (67) 3425-5122 e www.cpao.embrapa.br/milhosafrinha.

Contatos: Dalízia AguiarEmbrapa Agropecuária Oeste - Dourados-MS dalizia@cpao.embrapa.br / (67) 3425-5122, ramal 106

Clenio Araujo (MTb 06279-MG) e Guilherme Viana(MTb 06566-MG)Embrapa Milho e Sorgo - Sete Lagoas-MG clenio@cnpms.embrapa.br e guilherme@cnpms.embrapa.br  (31) 3779-1172

Mais informações sobre o tema
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