11/12/07 |

George Schuh traça desafios da Embrapa

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Fortalecer a capacidade de pesquisa e colaborar com instituições públicas e privadas dentro e fora do país são alguns dos desafios da Embrapa para os próximos anos. A declaração é do professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), George Edward Schuh.

Durante a III Reunião Geral de Chefes da Embrapa, em Brasília, Schuh falou sobre as grandes tendências mundiais e nacionais para o agronegócio no período de 2008-2023 e os desafios da Empresa. O professor mostrou a perspectiva global sobre agricultura, ressaltando alguns pontos principais: crescimento econômico global rápido; instabilidade monetária; tendências nos termos de troca doméstica; os problemas da África; mal utilização de recursos na agricultura; aquecimento global; pesquisa agropecuária e liberalização do comércio.

Para Schuh, apesar do otimismo em relação ao futuro do setor agropecuário, é preciso ter cautela, pois muitas são as dificuldades a serem enfrentadas. "Estou enxergando algumas dificuldades como a questão da necessidade de abrir mais o comércio internacional, ponto essencial para promover o desenvolvimento econômico" explicou Schuh, que ressaltou, ainda, o fato de a pesquisa agropecuária estar restrita e limitada a um número pequeno de países em desenvolvimento como Brasil, China, Índia e Coréia do Sul."80% da população mundial fica nesses países com níveis muito baixo de renda, então se não aumentar essa capacidade e investir mais em pesquisa agropecuária, não será possível solucionar problemas de exclusão e pobreza".

Depois de expor as projeções para o agronegócio brasileiro e mundial, o professor destacou a importância da Embrapa para o desenvolvimento da pesquisa agropecuária. "A Embrapa é uma instituição formidável. O Brasil tem muita sorte em possuir um sistema tão forte, bem planejado e bem administrado e com tantas capacidades." Schuh ressaltou também o papel da Empresa na África, além dos trabalhos desenvolvidos em relação ao aquecimento global e comércio internacional. "Esse governo atual tem investido na Embrapa e Deus queira que continue porque a Empresa tem muita importância para vários outros países."  George Schuh

George Edward Schuh presidiu o Comitê Binacional de Economia Agrícola patrocinado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no período de 1967 a 1972. Foi consultor da Secretaria de Pesquisa e Análise Econômica do Ministério da Agricultura, em 1974, e da Fundação Ford, em 1976.

Na Embrapa, prestou consultoria no período de 1980 a 1983, quando auxiliou na formulação de prioridades de pesquisa e facilitou a ligação da Empresa com o governo norte americano e órgãos internacionais para financiamento de pesquisa. Além disso, foi membro do Conselho Editorial da Fundação Estudos Agrários Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP) de 1985 a 1989 e membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Economia e Sociologia Rural desde 1997. Recebeu alguns prêmios como o de Melhor Dissertação de Ph.D. em 1961; de Melhor Pesquisa Publicada em 1970; e de Melhor Artigo em Periódico em 1974.

Juliana Freire (MTb 3053/DF)Contato: (61) 3448-4039juliana.freire@embrapa.br

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