11/12/07 |

Chefes conhecem cenários para 2023

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Em 2023, o mundo certamente será bem diferente do que é hoje. A velocidade com que novas descobertas e tecnologias estão surgindo deve modificar o modo como se realizam as atividades agrícolas. Para tentar entender como será o futuro do agronegócio, a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (Ripa), da qual a Embrapa faz parte, realizou um estudo de cenários sobre o ambiente de atuação das instituições públicas e privadas de PD&I para o agronegócio e o desenvolvimento rural sustentável. Nesta manhã, durante a III Reunião Geral de Chefes da Embrapa, os participantes puderam conhecer os resultados.

O coordenador executivo da Ripa, Paulo Cruvinel, explicou como se deu o processo de elaboração do estudo, desde a recuperação das informações do estudo anterior, realizado para o período 2002 – 2012, até a elaboração do relatório final. "Esse processo envolveu mais de duzentas pessoas, as principais lideranças do segmento estiveram envolvidos, e a Embrapa teve uma presença massiva no desenvolvimento desse estudo", disse.

Cenários

Paulo Porto, diretor da Macroplan, consultoria que desenvolveu a metodologia de análise de cenários utilizada no estudo, destacou que se vislumbram boas perspectivas para o agronegócio. "Raras vezes nós assistimos uma conjugação de fatores que abre uma janela de oportunidades tão importantes", disse. Contudo, um elemento de incerteza é se as instituições que atuam na área, no Brasil, vão ter as condições necessárias para desenvolver seu trabalho. "A sociedade, o estado e os agentes econômicos vão reconhecer a importância estratégica dessas instituições e vão criar condições mais favoráveis para sua atuação?", indaga.

Segundo ele, no plano internacional, o que emergiu da análise é que a questão da produção e da comercialização e venda de alimentos, está entrando numa rota de globalização. Além disso, o surgimento da agricultura energética e, mais recentemente, os desafios das mudanças climáticas entraram "pesado" na agenda mundial. "Um elemento de incerteza é a lógica que vai predominar no que se refere a agronegócio: se é uma lógica mais no sentido de uma integração mundial, de mercados, com menos protecionismo, ou se vai haver barreiras regionais, técnicas ou outras dificuldades", diz.

Vitor Moreno (DRT 38057/SP)Assessoria de Comunicação Social – EmbrapaTelefone: (61) 3448-4039E-mail: vitor.moreno@embrapa.br

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