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Girassol é alternativa para produção de biocombustível

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O girassol é uma das opções para produção de biocombustível, porque apresenta elevado teor de óleo nos grãos (38% a 53%) e ampla adaptação às diversas regiões brasileiras, além disso, e seu cultivo deve ganhar força com o lançamento do zoneamento de risco climático para a cultura.

Na palestra Caracterização dos riscos climáticos para o cultivo do girassol no sistema de produção de agroenergia a ser ministrada entre os dias 28 de janeiro e 01 de fevereiro, sempre das 14h às 15h, no mini-auditório, da Casa da Embrapa, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR) os pesquisadores César de Castro e Fábio Álvares, da Embrapa Soja, irão abordar as principais características que possibilitam o cultivo do girassol no Brasil.

Segundo eles, com o lançamento do zoneamento de risco climático para a cultura, em 2007, (disponível em www.agritempo.gov.br), foi possível delimitar as áreas e épocas de semeadura com maior aptidão climática para o desenvolvimento da cultura do girassol. "O zoneamento é um aliado do produtor, pois permite escolher a melhor época de cultivo – para cada região – considerando o risco hídrico", explica Castro.

Atualmente, o girassol ocupa cerca de 100 mil hectares no País. No Cerrado,  o girassol é uma opção preferencial como segundo cultivo no verão (safrinha). Segundo os pesquisadores da Embrapa, há perspectivas de crescimento da área cultivada com girassol no País, por causa da produção de biocumbustível e para atender ao mercado de óleos comestíveis nobres, confeitaria, alimentação de pássaros, produção de silagem, farelo e torta para alimentação animal, produção ornamental, produção de mel, bem como a possibilidade de exportação de grãos e óleo.

Mais informações: Jornalista Lebna Landgraf (MTB 6209)Telefone: (43) 3371-6061e-mail: lebna@cnpso.embrapa.br

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