25/01/08 |

Embrapa estuda macaúba e pequi para produção de agroenergia

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Técnicos da Embrapa Cerrados (Brasília-DF) envolvidos no projeto "Fontes alternativas potenciais de matérias-primas para produção de agroenergia"estão fazendo visitas a áreas nativas de macaúba para estimar a produtividade, época de florescência, quantidade de cachos e forma de germinação da espécie que começa a ser estudada comofonte de matéria-prima para produção de óleo substituto de diesel.

A pesquisadora Jozeneida Aguiar, responsável pelo projeto componente que visa avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais da macaúba e do pequi no Cerrado, explica que durante a última visita realizada, na quinta-feira(17), a equipe fez coleta de cachos de macaúba para pesagem e medição em áreas próximas ao KM 56 da BR 020, trecho a 38 km da Embrapa Cerrados.    O material coletado deve gerar dados que sirvam de subsídio ao projeto. Para coletar os cachos, a equipe da Unidade contou com a colaboração do bombeiro Klaus Valladares, do 2º Batalhão de Busca e Salvamento de Brasília. Desde setembro de 2007, quando começaram as visitas a áreas nativas com plantas oleaginosas, foram coletados também frutos, folhas e flores de pequi, além de ser feita a medição das árvores, na região de Montes Claros (MG).    Além do estudo sobre a cadeia produtiva do pequi e da macaúba, o projeto também contempla pesquisas com pinhão-manso, conduzidas pela Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), e tucumã, lideradas pela Embrapa Meio Norte (Teresina-PI). O projeto em rede conta ainda com a participação da Embrapa Soja (Londrina-PR), Embrapa Florestas (Colombo-PR) e Universidade de Brasília.    A entrada em vigor da Lei que marca o início da adição de 2% de biodiesel ao diesel mineral e as discussões sobre a competição das culturas das matérias-primas do biodiesel com a produção de alimentos aumentam a importância da pesquisa voltada para a agroenergia.

A demanda potencial de biodiesel projetada para os próximos anos, levando-se em conta que a mistura de 5% já é autorizada e passa a ser obrigatória a partir de 2013, dá margem a muitas discussões. Entre os questionamentos que se fazem, a pesquisa em andamento visa determinar quanto se pode extrair de óleo por cada hectare das culturas que estão sendo estudadas.

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/