15/02/08 |

Técnicos recebem treinamento para detectar Mosca-da-Carambola

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Cerca de 15 técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) participaram ontem (14) de um treinamento para análise da Mosca-da-Carambola utilizando aparelho microscópico estereoscópico (lupa). O evento ocorreu na Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A Mosca-da-Carambola, que vive aproximadamente 126 dias, foi identificada no Amapá. O ataque da mosca causa perdas na produção, tornando as frutas impróprias para o consumo. Além de aumentar o uso de agrotóxicos e o custo de produção, há risco de contaminação ambiental e dificuldades para a exportação, diz o fitopatologista e pesquisador da Embrapa Rondônia, José Roberto Vieira Júnior. O pesquisador cita que a manga, goiaba, caju, jaca, acerola, jambo e a carambola são algumas das frutas que podem ser atacadas.

Augusto Fernandes Neto, gerente de defesa vegetal da IDARON, salienta que para erradicar esta praga é feito o monitoramento para detecção, por meio do uso de armadilhas com produtos atrativos. A IDARON trabalha com o monitoramento da presença desta praga na cultura da carambola desde 2003.

Treinamento

O treinamento faz parte de um conjunto de palestras que estão sendo ministradas aos técnicos visando a constante capacitação e a melhoria da qualidade da fiscalização e evitando a entrada desta praga em Rondônia. De acordo com a Fiscal Agropecuária do Mapa, Ana Beatriz Vieira Faria, ainda não foi identificada nenhuma ocorrência no Estado.

A Fiscal recomenda à população que aqueles que visitarem o estado do Amapá, onde a praga é encontrada, evitem trazer frutas frescas. Em fevereiro do ano passado, a praga também foi detectada no norte do Pará. Além disso, Ana Beatriz alerta que a pessoa que estiver transportando ou comercializando frutas hospedeiras de áreas onde foi constatada a presença da Mosca-da-Carambola poderá ser processada.

Além do treinamento são realizadas campanhas de educação fitossanitária através de rádio, televisão e distribuição de panfletos. As campanhas alertam a população para não transportar frutas hospedeiras do Amapá para outros Estados.

Daniela Garcia Collares (DRT 11401/RR)Embrapa RondôniaTelefone: (69) 3225-9387E-mail: daniela@cpafro.embrapa.br

Mais informações sobre o tema
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